Kamala prega união, liberdade e patriotismo contra o ‘risco de Trump’
“Não vamos voltar para trás!” Com essas palavras, Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, viveu seu maior momento político (até agora) na noite de quinta-feira ao aceitar a candidatura democrata à Casa Branca. Seu discurso, que encerrou a convenção do partido em Chicago, teve como pontos-chaves liberdade, patriotismo e união. Além, claro, dos ataques ao republicano Donald Trump. “Na luta permanente entre a democracia e a tirania, eu sei onde estou. E sei qual é o lugar dos Estados Unidos”, afirmou.
Liberdade foi uma das expressões mais repetidas, com ênfase na liberdade de viver a salvo da violência das armas, de ter um país mais sustentável e de cada um amar quem quiser — uma referência às questões de gênero. “E a liberdade que garante todas as outras: a de votar”, disse.
Usando a experiência em oratória de anos como promotora pública na Califórnia, ela destacou os problemas de Trump com a Justiça e o responsabilizou pela onda de leis antiaborto em estados republicanos. “Sob muitos aspectos, Trump não é uma pessoa séria, mas as consequências de reconduzi-lo à Casa Branca são.” Kamala também abordou um tema espinhoso para os democratas, a guerra na Faixa de Gaza, motivo de protestos na ala mais à esquerda do partido.
Na linha do presidente Joe Biden, ela afirmou que “o derramamento de sangue precisa parar” e defendeu um cessar-fogo e a libertação dos reféns israelenses em poder do Hamas. Por outro lado, a direção da convenção negou o pedido para que um representante dos grupos pró-palestinos discursasse. (CNN)
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