
Eles protestam contra a precarização das condições de contratação e a falta de garantia da renda mínima para os trabalhadores portuários avulsos, como prevê a convenção 137 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Sindicato Unificado nos Serviços Portuários do Estado (Suport-BA) denuncia ainda o descumprimento das normas de segurança do trabalho e a falência do órgão gestor da mão de obra, em Salvador e no Porto de Aratu.
Ontem (30), lideranças dos trabalhadores e representante da CTB/BA discutiram a pauta de reivindicação da categoria. “A CTB é contra a precarização do trabalho. Vamos estar atentos a tudo que contrarie isso e acompanhar a luta dos trabalhadores do setor portuário, porque entendemos que eles estão lutando por dignidade, segurança e melhores condições de trabalho”, enfatiza o coordenador de Comunicação da CTB Bahia, Renato Jorge Pinto.
De acordo com o presidente do Sindicato da categoria em Candeias, Luiz Borba, os operadores portuários vem prejudicando os trabalhadores avulsos ao proporcionar péssimas condições de trabalho. Borba não descarta a possibilidade de greve geral nos próximos meses. "Se não surtir efeito, não mudar o panorama dos portos, uma greve por tempo indeterminado pode ser deflagrada para fazer frente a precarização das condições de trabalho dos portuários", afirma.
Maiores Informações:
Luiz Borba - Presidente do Sindicato dos Portuários de Candeias
Luiz Borba - Presidente do Sindicato dos Portuários de Candeias
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