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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MP afirma que obra da Fonte Nova teve contratos falsos para lavagem de dinheiro


O Ministério Público Federal (MPF) afirmou nessa segunda-feira (5) haver contratos falsos e lavem de dinheiro na construção da Arena Fonte Nova, em Salvado. A citação aconteceu após a prisão do empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS. O empreiteiro foi um dos alvos da Operação Greenfield, que apurava irregularidades em fundos de pensão do país. Pinheiro já é investigado pela Lava Jato e cumpria prisão domiciliar.

Mesmo assim, os procuradores da força-tarefa da Lava Jato dizem que, após a condenação imposta a Pinheiro, ele continuou a praticar crimes para além do pagamento de propina em obras ligadas à Petrobras e a outras empresas.

Segundo o documento expedido pelo MPF, ao longo das investigações, os delatores Roberto Trombeta e Rodrigo Morales apontaram a atuação criminosa da OAS. "Lavagem de cerca de 28 milhões de reais por meio de contratos falsos de obras como projetos de linhas do Metrô de São Paulo e a construção do Estádio Fonte Nova (obra da Copa). Os tentáculos da OAS, envolviam também lavagem de dinheiro em contas no exterior. E mais: Léo Pinheiro é um dos empresários que pagou propina ao então senador Gim Argello (PTB-DF) para evitar que as investigações de duas CPIs da Petrobras no Congresso chegassem até ele e sua empresa", diz o órgão segundo de acordo com as afirmações de Trombeta e Morales.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), por maioria, havia decidido, em abril desse ano, que o contrato para a construção e o gerenciamento da Arena Fonte Nova é ilegal. O contrato foi firmado entre o governo do estado e a Fonte Nova Participações (consórcio formado pela Odebrecht e OAS) em 2010, na gestão do então governador Jaques Wagner (PT). Por unanimidade, os conselheiros decidiram que o governo do estado teria 120 dias para refazer e adequar financeiramente o contrato, além da aplicação de multa máxima aos então secretários da Fazenda e o do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte, Carlos Martins e Nilton Vasconcelos, respectivamente. Raimundo Nonato, Bobo, que na época era diretor geral da Superintendência dos Desportos da Bahia, também sofreria a mesma sanção. O procurador da época, Rui Moraes Cruz, não foi punido.

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