As voluntárias do
Quadradinhos do Amor são as convidadas para apresentar seus trabalhos manuais no
Ateliê da Fábrica Cultural, neste domingo (03/02), das 15 às 17 horas, no
Mercado Iaô, na Ribeira. Neste espaço no Galpão das Artes,
repleto de máquinas de costura, o grupo vai mostrar ao público sua
técnica de criar quadradinhos em lã com agulhas de crochê. Estes
quadradinhos se juntam para se transformar em mantas
e colchas, que são doadas para instituições sociais que abrigam pessoas carentes, principalmente crianças e idosos.
O Galpão das Artes reúne dezenas de artesãos, que comercializam seus
trabalhos, como acessórios, moda, decoração e artesanatos em geral,
dentro da proposta da Fábrica Cultural de fomentar a economia criativa.
As
artesãs utilizam 40 gramas de lã para criar dois quadradinhos. Para
realizar este trabalho social, as voluntarias aceitas doação de novelos
de lá e agulhas de crochê, que podem
ser feitas no próprio Mercado Iaô ou através de contato no Instagram
@quadradinhosdoamorba. Este projeto, que existe em outras capitais, tem
como proposta estimular o voluntariado
e fortalecer ações do bem em nossa sociedade
“A
feira é resultado de um trabalho social que a Fábrica Cultural, ONG
presidida por Margareth Menezes, vem desenvolvendo fazem alguns anos com
artesãos da Península de Itapagipe
e de Salvador. No decorrer dos anos estes artesãos foram qualificados
através de parcerias com instituições como SEBRAE, entre outras”, revela
Nadja Leoni, curadora do galpão. Nesta edição do Mercado Iaô, a feira
cresceu dentro do Galpão das Artes, agregando
não só artesãos como empreendedores criativos da cidade de Salvador.
Os
expositores são selecionados através de uma curadoria que tem como
critérios básicos a originalidade dos produtos, acabamento dos produtos,
capacidade de produção do artesão,
produtos confeccionados pelos expositores. No galpão, encontramos
diversas produtos em cerâmica, palha, bordados, fibra, crochê, criações
em tecido, cartolagem, azulejaria, entre outros. A ideia é integrar o
trabalho social ao design, promovendo a economia
local.
“Espaços
como o Galpão de Arte, Moda e Artesanato do Mercado Iaô dá visibilidade
aos pequenos produtores, além de conecta-los diretamente com os
consumidores, que passam a conhecer
e entender melhor o processo de produção e história do objeto que está
comprando. É estimular o comércio justo, onde você compra diretamente de
quem faz”, afirma Nadja Leoni.
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