Decoração temática, confetes, serpentinas e
máscaras em um salão cheio de idosos, embalados por marchinhas de
carnavais que marcaram gerações. Assim foi o baile de carnaval do Grupo
Conviver, do Centro Social Urbano (CSU) de Narandiba, em Salvador, na
manhã desta quarta-feira (20). O local é mantido pela Secretaria de
Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS).
A única regra da festa foi dada pela instrutora de atividade
física, Camila Sales: “A partir de agora é proibido ficar sentado”.
Músicas como 'Mamãe eu quero', 'Cabeleira do Zezé' e 'Bandeira Branca'
levaram o grupo com cerca de 80 idosas a uma viagem no tempo. Membros do
Viver Melhor, Projeto Motivação e do Programa de Atenção a Família
(PAIF) também uniram-se ao grupo.
“Hoje foi um dia muito especial e animado, idealizado pelo grupo.
Isso aumenta o sentimento de pertencimento já que eles realizaram o que
eles mesmos criaram: um baile pré-carnavalesco que relembra os antigos
festejos de momo”, disse a coordenadora do CSU Narandiba, Cláudia
Rejane.
O ponto alto da festa foram as eleições da mais bela fantasia,
foliã mais simpática e foliã mais divertida. Após o desfile, que foi
ovacionado pelos presentes, a fantasia inspirada nos blocos afros e
vestida por dona Edna Nascimento, 70 anos, foi a escolhida. Já a animada
Maria da Gloria Barbosa, 93, vestida de Minnie, ganhou a faixa de mais
simpática, enquanto Estelita Machado, 68, vestida de Bruxa, levou o
titulo de mais divertida.
“Quando me aposentei, eu me perguntei o que iria ficar fazendo em
casa. Foi aí que eu encontrei esse grupo e estou amando. Esse baile foi
maravilhoso e eu até levei a faixa de foliã mais divertida”, afirmou
Estelita, que há seis anos participa das atividades do CSU.
Realizadas nas segundas e quartas-feiras, das 8h às 11h, as
atividades do Grupo Conviver fazem parte do Programa de Atenção a Pessoa
Idosa (PAPI), abertas para toda a comunidade. “O que é feito com os
idosos é a atividade física gerontológica com uma ênfase recreativa e
lúdica, com muito alongamento. Uma educação física adaptada à
necessidade deles”, explicou o coordenador técnico de educação física do
CSU, Rui Carvalho Filho.
Fonte: Ascom/SJDHDS
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