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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Balé Folclórico da Bahia lança campanha virtual para arrecadar recursos

Com as atividades suspensas por causa da pandemia, a companhia, que tem divulgado a Bahia no mundo ao longo de seus 32 anos de história, precisa de recursos para não encerrar suas atividades em definitivo. 

Em meio à pandemia, com suas portas fechadas e contas atrasadas desde fevereiro, o premiado Balé Folclórico da Bahia lança uma campanha virtual para arrecadar recursos, no mês em que comemora 32 anos de fundação. Para ajudar a manter a companhia de dança afro-baiana, que já levou o nome da Bahia para o mundo, as doações de qualquer valor podem ser feitas até o dia 30 de setembro de 2020, de maneira pratica, rápida e segura, através do site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-ao-bale-folclorico-da-bahia 

Parte da renda que mantém o grupo é proveniente dos shows diários realizados na sede da companhia, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, com público formado por turistas brasileiros e estrangeiros de todas as partes do mundo, bem como das turnês internacionais, especialmente, as temporadas nos Estados Unidos, onde o Balé tem uma trajetória sólida e marcante. “Com os shows e turnês suspensos e sem perspectiva de volta imediata, o Balé corre o risco de encerrar suas atividades e sua história”, desabafa Vavá Botelho, fundador e diretor geral do BFB. 

“Esperamos conseguir mobilizar e sensibilizar a sociedade e os empresários para a manutenção da companhia neste momento tão difícil”, afirma Vavá Botelho.  

Durante esse período de isolamento social, o Balé tem realizado lives com artistas e personalidades da cena cultural, sempre às terças e quintas-feiras. Para ficar por dentro da programação, datas e horários das lives, siga a página do Balé Folclórico da Bahia no Instagram @bfdabahia 




Sobre o Balé Folclórico da Bahia

O premiado Balé, que completa 32 anos em agosto de 2020,  já se apresentou em mais de duzentas cidades e 24 países, incluindo Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Nova Zelândia, Austrália, Alemanha, França, Holanda, Suíça, México, Chile, Colômbia, Finlândia, Suécia e África do Sul, dentre outros. “Seguramente, somos um dos principais embaixadores da cultura popular brasileira e afro-baiana para o mundo”, destaca Vavá. 

Com sede no Pelourinho, em Salvador, o BFB é a única companhia de dança folclóriica profissional do país. Os 40 integrantes da companhia – dançarinos, músicos e cantores – recebem preparação técnica para dança, música, capoeira, canto e teatro. Para preservar e divulgar as principais manifestações folclóricas da Bahia, o Balé desenvolveu uma linguagem cênica que parte dos aspectos populares e atinge questões contemporâneas.

O Balé também possui um segundo corpo de baile, que realiza espetáculos, há 25 anos, diariamente, no Teatro Miguel Santana, no Pelourinho, tendo como público, principalmente, turistas estrangeiros e de outros estados do Brasil. 

Ao longo dos seus 32 anos, o Balé Folclórico da Bahia já formou mais de 700 bailarinos. A maioria deles de origem muito simples, que aprenderam os primeiros passos de dança no Balé e hoje brilham em grandes companhias internacionais do mundo. “Além do trabalho artístico, temos uma função social”, afirma Vavá Botelho.

“Poucas companhias de dança privadas sem patrocinador regular conseguem existir por tanto tempo, mantendo um nível de excelência técnica tão elevado e respeito do público e da crítica”, afirma Vavá.



Reconhecimento

Além do reconhecimento do público e da crítica especializada, o Balé coleciona inúmeros prêmios e conquistas importantes. Em novembro de 2013, durante sua 12ª turnê pela América do Norte, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) foi homenageado em Atlanta, capital da Geórgia (EUA). A prefeitura de Atlanta declarou o dia 1º de novembro como o Dia do Balé Folclórico da Bahia no calendário oficial da cidade. Em dezembro do mesmo ano, a companhia ganhou nome de rua na cidade de Aného, no sudeste do Togo, perto da fronteira com o Benim, durante curta temporada na África.

O Balé ganhou inúmeras matérias de página inteira no The New York Times e foi notícia de destaque em vários outros jornais do mundo. Já foi também capa do The Village Voice, uma das mais importantes publicações culturais em Nova York.

O grupo arrebatou a admiração da poderosa Anna Kisselgoff, crítica de dança do The New York Times. "O prazer dos dançarinos, músicos e cantoras em fazer o que eles fazem sobre o palco é tão obviamente parte da vida deles que contagia todo o teatro”, escreveu Kisselgoff. “Eu já assisti seus maravilhosos bailarinos em diferentes países, sempre se comunicando com o público. Crianças e adultos são tomados de imediato pelos ritmos e encantos de sua arte", declarou a jornalista numa das suas criticas para o jornal norte-americano.

Em 1994, a Associação Mundial de Críticos reconheceu o BFB como a melhor companhia de dança folclórica do mundo. Ao longo da sua trajetória, o Balé conquistou vários prêmios e reconhecimento. Dentre eles: o Prêmio Fiat (oferecido pela Fiat do Brasil como a melhor companhia de dança do país em 1990); o Prêmio Estímulo (oferecido pelo Ministério da Cultura como a melhor companhia de dança do país e melhor espetáculo de dança do país em 1993); o Prêmio Mambembão (oferecido pelo Ministério da Cultura como a melhor pesquisa em cultura popular e melhor preparação técnica de elenco em 1996); o Prêmio Bom do Brasil (oferecido pela Varig como um dos cinco mais importantes projetos sócio-culturais existentes no país em 2004) e o Prêmio Mérito ao Turismo (oferecido pela ABRAJET - Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo pelos serviços prestados ao turismo no estado).

Desde 1993, sob a direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha), a companhia atingiu um nível de aprimoramento técnico-interpretativo, que despertou a atenção dos mais exigentes profissionais e críticos da área de dança. A Bahia, celeiro das manifestações populares no país, tem sido a maior inspiração para as pesquisas do Balé, que através da dança, música e de outras expressões que compõem o espetáculo consegue legitimar o folclore baiano em suas coreografias."O nosso grande objetivo é a educação. Meu princípio é que cada pessoa faz seu caminho. No Balé, há pessoas de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. A partir do momento que alguém entra por nossa porta, deixa fora um monte de estigma," afirma o diretor artístico. 

Em 2018, por ocasião das comemorações dos seus 30 anos, o Balé Folclórico da Bahia foi homenageado pela Assembleia Legislativa  da Bahia e pela Câmara Municipal de Salvador. A companhia foi homenageada pela Comissão Especial de Promoção da Igualdade. Na Câmara Municipal de Salvador por iniciativa do vereador, jurista e professor Edvaldo Brito, a Fundação Balé Folclórico da Bahia também foi homenageada em sessão solene e recebeu da Câmara o título de Utilidade Pública Municipal. 

Para colaborar com o Balé Folclórico da Bahia, as doações de qualquer valor podem ser feitas através do site https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-ao-bale-folclorico-da-bahia ou através do link na bio do instagram @bfdbahia (vaka.me/1214435).








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