Mais de 60 barcos de garimpeiros ilegais foram incendiados no sábado no rio Madeira, na Amazônia brasileira, durante uma operação conjunta da polícia e outr

Após a repercussão das imagens, as autoridades anunciaram uma operação para coibir a atividade ilegal que, embo

No sábado, muitos dos garimpeiros haviam se dispersado para cidades vizinhas, segundo a ONG ambientalista Greenpeace Brasil, que também postou fotos de barcos pegando fogo em suas redes sociais.

“Boa parte das dragas destruídas já havia saído da cidade de Autazes, onde haviam sido originalmente flagradas, e se encontravam em cidades vizinhas como Nova Olinda do Norte. Dez garimpeiros foram presos e vários outros fugiram, e não há relatos de feridos”, informou a ONG pelo Twitter.

A Polícia Federal, o Ibama e o Ministério da Justiça não responderam às perguntas da AFP sobre o balanço oficial da operação, da qual também participou a Marinha.

“Esta ação prova que o Brasil tem capacidade para enfrentar a ilegalidade e garantir a proteção dos nossos rios, florestas e comunidades tradicionais. Basta vontade política!”, destacou o Greenpeace.

Um relatório da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em conjunto com o Ministério Público Federal revelou em julho que apenas 34% das 174 toneladas de ouro exploradas entre 2019 e 2020 no Brasil têm origem comprovada, ou seja, realizam a extração legal.

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