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O poder da mulher nordestina: "Luciene, a Artesã de Irará"

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Quarta-feira é dia de festa no tabuleiro

Elas podem ser vistas em quase todas as esquinas do Centro Histórico, em pontos estratégicos de Salvador e em todas as festas populares, onde reina o sincretismo.

Vestidas a caráter ou simplesmente de torço e bata, as baianas de acarajé - ícones da cultura soteropolitana e patrimônio nacional - conquistaram mais do que respeito e admiração. Venceram as adversidades do centenário ofício e ganharam um dia especialmente dedicado à valorização da profissão: 25 de novembro, comemorado há 19 anos."As baianas são símbolos do empreendedorismo feminino, em especial, o da mulher negra. São verdadeiras empresárias de rua", define o secretário municipal da Reparação, Ailton Ferreira. Ele lembra que, no período da escravidão, muitas compraram a carta de alforria com os proventos da venda do famoso bolinho de feijão, oferecido até hoje às divindades, nos rituais do Candomblé, e amplamente consumido na Bahia. "Temos vários exemplos de guerreiras, como Dinha e Cira, que criaram e educaram seus filhos graças à comercialização do acarajé. Essas duas, especificamente, foram mais longe, criando seus reinados e seus espaços de territorialidade. Hoje são marcas registradas", pontua.A presidente da Associação das Baianas de Acarajé, Mingau e Similares da Bahia (Abam), Rita Santos, diz que, apesar das dificuldades, o setor tem registrado avanços. "Ser tombado como patrimônio nacional já é uma grande conquista. Além disso, a partir deste ano, a nossa entidade terá atuação nacional, congregando baianas de vários estados, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Pernambuco e o Distrito Federal", destacou.

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