"Antes tarde do que nunca" é o que diz o ditado popular e o que nos diz agora a criação do Conselho Municipal de Cultura da cidade do Salvador, uma velha aspiração das classes artística e cultural da nossa capital baiana. Instituído último dia 22 de outubro, no encerramento da III Conferência Municipal de Cultura,
realizada no Hotel da Bahia, o Conselho, é integrado por representantes dos segmentos populares e acadêmicos, das expressões artísticas, do campo do patrimônio e da memória, do poder público e das associações de classe, refletindo a diversidade do universo artístico-cultural soteropolitano, ou seja, as diversas faces da quatrocentenária cidade do Salvador. Dando exemplo a esta diversidade, a Universidade Federal da Bahia está representada por Daniel Marques, diretor da Escola de Teatro, e o teatro popular de rua, pelo diretor do grupo Gueto Poético, Kuka Matos. Fazem parte entre diversas instituições, a Fundação Pedro Calmon, a Associação Cultural Clube do Rock, e o Sindicato dos Músicos Profissionais da Bahia. Ressaltemos a participação de diversos ativistas e produtores culturais, entre os quais, o músico de reggae roots, Sidney Rocha, diretor da Associação Cultural Nova Flor, e Nadinho do Congo, uma das personagens mais significativas do segmento dos afoxés. Tão importante quanto a criação do Conselho, foi o seu processo de constituição, com dezenas de instituições indicando representantes, que por sua vez, em reunião na Conferência, elegeram os seus integrantes. Este modelo, foi indicado na I Conferência, gestado após a II e agora em fim, concretizado nesta III, em um processo rico de discussões e aperfeiçoamentos. Este modelo deveria ser seguido pelo Conselho Estadual de Cultura, que ao contrário, foi criado por indicações e revela apenas duas faces da Bahia, a da Academia (dos trinta conselheiros, quinze são doutores universitários) e a da capital, com apenas três integrantes do interior.
realizada no Hotel da Bahia, o Conselho, é integrado por representantes dos segmentos populares e acadêmicos, das expressões artísticas, do campo do patrimônio e da memória, do poder público e das associações de classe, refletindo a diversidade do universo artístico-cultural soteropolitano, ou seja, as diversas faces da quatrocentenária cidade do Salvador. Dando exemplo a esta diversidade, a Universidade Federal da Bahia está representada por Daniel Marques, diretor da Escola de Teatro, e o teatro popular de rua, pelo diretor do grupo Gueto Poético, Kuka Matos. Fazem parte entre diversas instituições, a Fundação Pedro Calmon, a Associação Cultural Clube do Rock, e o Sindicato dos Músicos Profissionais da Bahia. Ressaltemos a participação de diversos ativistas e produtores culturais, entre os quais, o músico de reggae roots, Sidney Rocha, diretor da Associação Cultural Nova Flor, e Nadinho do Congo, uma das personagens mais significativas do segmento dos afoxés. Tão importante quanto a criação do Conselho, foi o seu processo de constituição, com dezenas de instituições indicando representantes, que por sua vez, em reunião na Conferência, elegeram os seus integrantes. Este modelo, foi indicado na I Conferência, gestado após a II e agora em fim, concretizado nesta III, em um processo rico de discussões e aperfeiçoamentos. Este modelo deveria ser seguido pelo Conselho Estadual de Cultura, que ao contrário, foi criado por indicações e revela apenas duas faces da Bahia, a da Academia (dos trinta conselheiros, quinze são doutores universitários) e a da capital, com apenas três integrantes do interior.
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