
Sindicatos elogiam aprovação de reajuste para aposentado. Entidades, porém, afirmam que continuarão luta para substituir fator previdenciário.
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical aprovaram, por meio de nota oficial, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de aumentar as aposentadorias de quem ganha mais de um salário mínimo em 7,72%. Entretanto, as entidades afirmaram continuarão na luta para substituir ou até acabar com o fator previdenciário, que foi mantido pelo governo. A medida vai beneficiar quase 9 milhões de aposentados, mas o governo afirmou que vai cortar R$ 1,6 bilhão no orçamento para conseguir financiar o reajuste.É justo o governo cortar verba do orçamento para reajustar aposentadorias? ComenteA CUT informou que a “decisão presidencial de sancionar o reajuste de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo é positiva”. Em relação ao fator previdenciário, a entidade sugere a implantação da fórmula 85/95, método que inclui novos mecanismos para a definição do tempo de serviço e - consequentemente - quando o trabalhador se aposenta.- Para superar o fator previdenciário, contra o qual sempre nos colocamos, o acordo que havíamos fechado prevê a criação da fórmula 85/95, o que acabará com o fator para todos os homens cuja soma do tempo de contribuição e da idade resultar em 95. Para as mulheres em que a soma da idade mais o tempo de contribuição resultar em 85, o fator previdenciário também acaba, ou seja, é possível aposentar-se com 100%. Entre as mudanças sugeridas pela CUT estão o fim da interferência da expectativa de vida, novo cálculo nas médias das contribuições ao INSS, contagem do seguro-desemprego e do aviso prévio no tempo de contribuição e estabilidade no emprego nos últimos 12 meses antes da aposentadoria. A Força Sindical, por meio de comunicado assinado pelo presidente em exercício, Miguel Torres, também elogiou a atitude de Lula ao afirmar que a medida “é uma clara demonstração de sensibilidade social para todos aqueles trabalhadores que dedicaram uma grande parcela de suas vidas na construção deste país”. - O aumento é uma conquista do movimento sindical e uma derrota para os tecnocratas de alguns setores do governo que desejavam um reajuste bem menor. Segundo a entidade, o dinheiro extra no salário do aposentado irá fomentar “o consumo, a produção e a geração de empregos”. A Força Sindical informou, porém, que “com o veto ao fim do Fator Previdenciário, a Força Sindical irá sugerir ao governo a instalação de uma Comissão Especial para discutir mecanismos que venham a substituir o atual Fator, que consideramos uma perversidade para os trabalhadores brasileiros”. Em nota, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) afirmou que enxergou uma "estranheza em relação à incongruência com que o governo do presidente Lula trata os aposentados brasileiros". A entidade diz que a decisão de manter o fator previdenciário "desestimula os milhões de brasileiros que contribuíram ao longo de décadas e que agora serão obrigados a trabalhar muito mais e a amargar prejuízos no seu sustento". A reportagem entrou em contato com dois sindicatos ligados aos aposentados: o Sintapi (Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos) e o Sindicato Nacional dos Aposentados. Ambas as entidades não atenderam aos telefonemas do R7 até o fechamento desta reportagem. *r7
A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a Força Sindical aprovaram, por meio de nota oficial, a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de aumentar as aposentadorias de quem ganha mais de um salário mínimo em 7,72%. Entretanto, as entidades afirmaram continuarão na luta para substituir ou até acabar com o fator previdenciário, que foi mantido pelo governo. A medida vai beneficiar quase 9 milhões de aposentados, mas o governo afirmou que vai cortar R$ 1,6 bilhão no orçamento para conseguir financiar o reajuste.É justo o governo cortar verba do orçamento para reajustar aposentadorias? ComenteA CUT informou que a “decisão presidencial de sancionar o reajuste de 7,7% para as aposentadorias acima de um salário mínimo é positiva”. Em relação ao fator previdenciário, a entidade sugere a implantação da fórmula 85/95, método que inclui novos mecanismos para a definição do tempo de serviço e - consequentemente - quando o trabalhador se aposenta.- Para superar o fator previdenciário, contra o qual sempre nos colocamos, o acordo que havíamos fechado prevê a criação da fórmula 85/95, o que acabará com o fator para todos os homens cuja soma do tempo de contribuição e da idade resultar em 95. Para as mulheres em que a soma da idade mais o tempo de contribuição resultar em 85, o fator previdenciário também acaba, ou seja, é possível aposentar-se com 100%. Entre as mudanças sugeridas pela CUT estão o fim da interferência da expectativa de vida, novo cálculo nas médias das contribuições ao INSS, contagem do seguro-desemprego e do aviso prévio no tempo de contribuição e estabilidade no emprego nos últimos 12 meses antes da aposentadoria. A Força Sindical, por meio de comunicado assinado pelo presidente em exercício, Miguel Torres, também elogiou a atitude de Lula ao afirmar que a medida “é uma clara demonstração de sensibilidade social para todos aqueles trabalhadores que dedicaram uma grande parcela de suas vidas na construção deste país”. - O aumento é uma conquista do movimento sindical e uma derrota para os tecnocratas de alguns setores do governo que desejavam um reajuste bem menor. Segundo a entidade, o dinheiro extra no salário do aposentado irá fomentar “o consumo, a produção e a geração de empregos”. A Força Sindical informou, porém, que “com o veto ao fim do Fator Previdenciário, a Força Sindical irá sugerir ao governo a instalação de uma Comissão Especial para discutir mecanismos que venham a substituir o atual Fator, que consideramos uma perversidade para os trabalhadores brasileiros”. Em nota, a UGT (União Geral dos Trabalhadores) afirmou que enxergou uma "estranheza em relação à incongruência com que o governo do presidente Lula trata os aposentados brasileiros". A entidade diz que a decisão de manter o fator previdenciário "desestimula os milhões de brasileiros que contribuíram ao longo de décadas e que agora serão obrigados a trabalhar muito mais e a amargar prejuízos no seu sustento". A reportagem entrou em contato com dois sindicatos ligados aos aposentados: o Sintapi (Sindicato Nacional dos Trabalhadores Aposentados, Pensionistas e Idosos) e o Sindicato Nacional dos Aposentados. Ambas as entidades não atenderam aos telefonemas do R7 até o fechamento desta reportagem. *r7
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