
Ter agilidade no trânsito, economia no orçamento e maiores chances de trabalho. É em busca destas vantagens que muita gente tem optado pela motocicleta, na hora de adquirir um veículo. Por outro lado, o número de acidentes com motos vem crescendo muito. Às vezes, culpa dos motoristas de veículos maiores que não respeitam motociclistas e se acham donos da rua, outras vezes, do motociclista imprudente. O Departamento Estadual de Trânsito (Detran), de 2008 até o primeiro semestre de 2010, o número de motocicletas licenciadas na Bahia saltou de 511.889 para 66
3.885, um aumento de 28%, em menos de dois anos. O veículo de duas rodas já representa 28,54% de toda a frota do estado, que ultrapassa 2,3 milhões. O Detran tem registrado, até o mês de junho, 636.296 motoristas habilitados para pilotar moto, sendo 57.389 motoristas só da categoria A (moto), 452.931 das categorias A e B (moto e carro de passeio), 26.995 das categorias A e C (moto e caminhão), 86.135 nas categorias A e D (moto, ônibus e microônibus) e 12.846 habilitados para A e E (moto e carretas). Só para se ter uma noção do número, o total de habilitados do estado, em todas as categorias é de 1.870.773 mi. Na capital baiana, o número de habilitados é de 650.016, sendo 92.372 destes, com licença para pilotar moto. As estatísticas acompanham o crescimento da frota, que em 2008, era de 63.721, no ano s eguinte foi para 73.813 e até junho de 2010 já era de 79.230 motocicletas, em circulação pelas ruas da cidade.De acordo com o coordenador da Controladoria Regional de Trânsito, não é por fac
ilidades, na hora de adquirir a autorização para pilotar, que estes números vêm crescendo ano a ano. “As aulas teóricas foram aumentadas de 30 para 45 e as práticas de 15 para 20, no caso da primeira habilitação e as exigências também ficaram maiores”, explica. Mas, não é tão difícil quando parece. Quem é habilitado em outras categorias, só precisa solicitar, junto ao órgão estadual de trânsito, a adição de categoria. Compra-se o laudo, marca o exame médico e psicológico, passando por esta fase, vai para a seguinte, que são as 15 aulas práticas e na sequência a prova prática, todo o processo leva, em média, 40 dias. No caso do candidato a motorista querer adquirir a primeira habilitação para carro e moto (ou quaisquer outras categorias) ele terá que passar, além das etapas já citadas, por mais cinco aulas prática (além das 15) e 45 teóricas. Até os 65 anos a renovação da carteira de habilitação deve acontecer a cada 5 anos e a partir dos 65 anos, a cada 3 anos. Entretanto, se no exame médico, o especialista entender que o candidato tem algum problema, que merece maior atenção, ele poderá reduzir este prazo. Para os habilitados antes de 1988, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) exige passar por uma prova de direção defensiva e primeiros socorros. Há ainda outras duas opções: fazer um curso de atualização, com 10 horas/aula de direção defensiva e 5 horas/aula de primeiros socorros, mas, caso a pessoa tenha como comprovar, através de um certificado, que fez as aulas em alguma instituição ele será dispensada das aulas. A Bahia tem 267 auto-escolas credenciadas, sendo que 68 destas funcionam em Salvador. Uma equipe com 15 fiscais realizam, em média, 10 inspeções por mês, a estas instituições. Ano passado realizamos 350 fiscalizações, em todo estado e três escolas foram fechadas por não estarem em conformidade com as regras do Contran. A seguir, algumas dicas para pilotar motos com segurança na cidade:SEMÁFORO - ao parar em um semáforo, pare sempre sobre a linha divisória da pista se houver mais de uma para o mesmo lado. Deixe sempre a pista para os carros. Alguém pode não vê-lo e bater na sua traseira. Pela mesma razão nunca pare atrás de um carro, quem vem atrás pode não conseguir parar e prensá-lo contra o carro da frente.
COM OUTRAS MOTOS - Quando andar com outras motos na cidade ocupe sempre a mesma pista. Evite andar um ao lado do outro, em caso de necessidade de desviar de um obstáculo não será possível por falta de espaço. Se a moto da frente parar bruscamente, não ultrapasse. Ele pode ter visto algo que você não viu, então pare também.
ULTRAPASSAGEM - quando estiver no trânsito da cidade NUNCA ultrapasse pela direita. Lembre que muitos não sinalizam quando vão dobrar à direita e não esperam que venha alguém pela direita. Ultrapasse sempre pela esquerda e procure ficar dentro do campo de visão do retrovisor externo do veículo a ser ultrapassado. Um bom macete é ficar de olho na roda dianteira dos automóveis: no caso de uma fechada, a primeira coisa que vai se deslocar na sua direção é a roda dianteira.
ESTACIONAMENTO - Quando precisar estacionar, opte pelos estacionamentos específicos de motos são mais seguros que parar entre carros que na hora de sair podem derrubar sua moto!
COSTURAR NO TRÂNSITO - apesar de a moto se prestar a andar entre os carros, evite fazer isso, especialmente em vias de maior velocidade. Pense que os motoristas de veículos não esperam que esteja passando uma moto entre eles e a atitude normal de trocar de pista sem sinalizar pode tornar-se um acidente e tanto! Deixe para ultrapassar os veículos quando estiverem lentos ou parados, porém tome cuidado com a possibilidade de alguém abrir repentinamente uma porta. Procure pilotar com dois dedos (o indicador e o médio) sobre o freio dianteiro e o pé direito sobre o freio traseiro, sem pressionar. Esse procedimento diminui o tempo de reação no caso de uma frenagem de emergência.
FAROL ACESO - além de ser uma exigência do novo Código de Trânsito, é sempre mais seguro andar de farol aceso mesmo de dia, os outros veículos lhe percebem mais facilmente. Procure pilotar com o farol alto durante o dia. Além de ficar mais visível, você vai equilibrar o desgaste da lâmpada, já que durante a noite você usa muito mais o farol baixo.
ANDANDO NA CHUVA - Se puder, evite andar na chuva, especialmente na estrada, pois sua visibilidade é menor e a dos outros motoristas também, mas caso seja inevitável, tenha sempre uma roupa de chuva pois o desconforto ou o frio ajudam você a perder a concentração, o que pode tornar-se um risco desnecessário. Andar na chuva requer alguns cuidados que podem fazer uma enorme diferença em termos de segurança, veja alguns desses tópicos:
a) Na cidade, evite o canto interno das curvas, pois é lá que se junta toda a sujeira que a chuva varre. É onde passam os veículos pesados que geralmente vazam óleo diesel que é um verdadeiro sabão especialmente quando molhado;
b) As poças d’água devem ser evitadas, pois geralmente escondem buracos que podem provocar quedas ou aquaplanagem (perda de aderência do pneu por ação de uma camada de água entre o pneu e a pista);
c) Na pista de rolagem, tanto na cidade quanto na estrada ande sempre atrás das rodas do veículo a sua frente (prefira veículos pequenos), pois ele sempre irá desviar as rodas de buracos e obstáculos a frente e se você estiver nesta trilha da roda terá menos água nos pneus, ajudando a evitar a perigosa aquaplanagem. Isto também vale para pista seca.
d) A calibragem dos pneus deve ser motivo de atenção, pois andar na chuva requer mais aderência que andar no seco, e se você quiser aumentar sua segurança na chuva, diminua a pressão dos pneus, quanto mais superfície de contato na pista mais seguro, diminua até oito libras, mas lembre de voltar a calibrar quando parar a chuva.
e) Ao frear na chuva, a pressão que se exerce na manete do freio quando está seco deve ser a mesma nas condições molhadas, mas atente para uma coisa: por estar molhado, o disco de freio, na hora que você for acioná-lo, terá um breve retardo na ação e a reação normal seria apertar um pouco mais para causar a frenagem, mas essa atitude pode ser fatal, pois o disco molhado desliza as pastilhas e quando você imprime mais pressão, ele seca rapidamente e pode bloquear a roda e nesse caso é chão na certa. Freie com cuidado e calma, mesmo nas condições mais adversas. E lembre-se, seja um motociclista e não um motoqueiro! Denise Morais - repórter. Fotos A. Minho


COM OUTRAS MOTOS - Quando andar com outras motos na cidade ocupe sempre a mesma pista. Evite andar um ao lado do outro, em caso de necessidade de desviar de um obstáculo não será possível por falta de espaço. Se a moto da frente parar bruscamente, não ultrapasse. Ele pode ter visto algo que você não viu, então pare também.
ULTRAPASSAGEM - quando estiver no trânsito da cidade NUNCA ultrapasse pela direita. Lembre que muitos não sinalizam quando vão dobrar à direita e não esperam que venha alguém pela direita. Ultrapasse sempre pela esquerda e procure ficar dentro do campo de visão do retrovisor externo do veículo a ser ultrapassado. Um bom macete é ficar de olho na roda dianteira dos automóveis: no caso de uma fechada, a primeira coisa que vai se deslocar na sua direção é a roda dianteira.
ESTACIONAMENTO - Quando precisar estacionar, opte pelos estacionamentos específicos de motos são mais seguros que parar entre carros que na hora de sair podem derrubar sua moto!
COSTURAR NO TRÂNSITO - apesar de a moto se prestar a andar entre os carros, evite fazer isso, especialmente em vias de maior velocidade. Pense que os motoristas de veículos não esperam que esteja passando uma moto entre eles e a atitude normal de trocar de pista sem sinalizar pode tornar-se um acidente e tanto! Deixe para ultrapassar os veículos quando estiverem lentos ou parados, porém tome cuidado com a possibilidade de alguém abrir repentinamente uma porta. Procure pilotar com dois dedos (o indicador e o médio) sobre o freio dianteiro e o pé direito sobre o freio traseiro, sem pressionar. Esse procedimento diminui o tempo de reação no caso de uma frenagem de emergência.
FAROL ACESO - além de ser uma exigência do novo Código de Trânsito, é sempre mais seguro andar de farol aceso mesmo de dia, os outros veículos lhe percebem mais facilmente. Procure pilotar com o farol alto durante o dia. Além de ficar mais visível, você vai equilibrar o desgaste da lâmpada, já que durante a noite você usa muito mais o farol baixo.
ANDANDO NA CHUVA - Se puder, evite andar na chuva, especialmente na estrada, pois sua visibilidade é menor e a dos outros motoristas também, mas caso seja inevitável, tenha sempre uma roupa de chuva pois o desconforto ou o frio ajudam você a perder a concentração, o que pode tornar-se um risco desnecessário. Andar na chuva requer alguns cuidados que podem fazer uma enorme diferença em termos de segurança, veja alguns desses tópicos:
a) Na cidade, evite o canto interno das curvas, pois é lá que se junta toda a sujeira que a chuva varre. É onde passam os veículos pesados que geralmente vazam óleo diesel que é um verdadeiro sabão especialmente quando molhado;
b) As poças d’água devem ser evitadas, pois geralmente escondem buracos que podem provocar quedas ou aquaplanagem (perda de aderência do pneu por ação de uma camada de água entre o pneu e a pista);
c) Na pista de rolagem, tanto na cidade quanto na estrada ande sempre atrás das rodas do veículo a sua frente (prefira veículos pequenos), pois ele sempre irá desviar as rodas de buracos e obstáculos a frente e se você estiver nesta trilha da roda terá menos água nos pneus, ajudando a evitar a perigosa aquaplanagem. Isto também vale para pista seca.
d) A calibragem dos pneus deve ser motivo de atenção, pois andar na chuva requer mais aderência que andar no seco, e se você quiser aumentar sua segurança na chuva, diminua a pressão dos pneus, quanto mais superfície de contato na pista mais seguro, diminua até oito libras, mas lembre de voltar a calibrar quando parar a chuva.
e) Ao frear na chuva, a pressão que se exerce na manete do freio quando está seco deve ser a mesma nas condições molhadas, mas atente para uma coisa: por estar molhado, o disco de freio, na hora que você for acioná-lo, terá um breve retardo na ação e a reação normal seria apertar um pouco mais para causar a frenagem, mas essa atitude pode ser fatal, pois o disco molhado desliza as pastilhas e quando você imprime mais pressão, ele seca rapidamente e pode bloquear a roda e nesse caso é chão na certa. Freie com cuidado e calma, mesmo nas condições mais adversas. E lembre-se, seja um motociclista e não um motoqueiro! Denise Morais - repórter. Fotos A. Minho
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