O Zoológico de Salvador obteve mais um sucesso reprodutivo, desta vez com a onça-preta (Panthera onça). Depois de uma gestação de 78 dias, a fêmea de nome
Tonha deu luz a dois filhotes fêmeos, que se encontram sob os cuidados da equipe técnica do Zoo, para preservar e garantir a saúde dos recém-nascidos.
O coordenador do Zoológico de Salvador, Gerson Norberto, explica que a onça-preta é uma espécie ameaçada de extinção e, por esta razão, se torna tão importante a reprodução desse animal em cativeiro. Este trabalho é um grande desafio técnico, pois requer minuciosos cuidados referentes à dieta, à ambientalização do recinto e sanidade, a fim de manter total controle sobre a saúde dos bichos, disse.

Sobre a espécie Considerado o maior felino das Américas, a onça pode chegar a ter 3 metros de comprimento, da ponta da cauda até o focinho, e pesar mais de 140 quilos. Elas habitam as florestas tropicais, preferencialmente as densas ou pântanos com uma provisão de água. O padrão da pelagem, composto por rosetas negras com pintas dentro, é único para cada indivíduo da espécie, funcionando como uma impressão digital. É também um animal solitário e de hábito noturno.

Os interessados em colaborar com sugestões de nomes para as onças recém-nascidas podem acessar o site do Zoo (www.zoo.ba.gov.br).
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