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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

S. M. de Saúde corta leite para crianças

A Secretaria Municipal de Saúde cortou parte do fornecimento de leite especial para crianças de Salvador.
O alimento fornecido a cerca de 100 crianças pela SMS desde 2004, chamado de fórmula especial, é um pó que, misturado à água, substitui o leite.
Como os preços da lata de 400 gramas variam de R$ 160 a R$ 600, e as crianças consomem em média 15 latas por mês, as mães reclamam que não conseguirão alimentar os filhos.
Crianças que tem intolerância ao leite materno e não podem consumir o leite de vaca, precisam desse alimento.
Segundo a pediatra Sarah Coutinho, algumas crianças podem ter deixado de absorver os nutrientes do leite materno devido à inflamação do intestino provocada pela alergia ao de vaca. “Não há alergia ao leite da mãe. O que existe é o organismo não conseguir absorver os nutrientes devido à inflamação no intestino”, explicou.
A presidente da Associação Baiana de Pais e Amigos de Crianças com Alergia Alimentar (Abappa), a fisioterapeuta Bianca Gouveia, denunciou que, desde que começou a distribuição, há cortes na época do Carnaval. Ela também reclamou da postura dos nutricionistas. “Os nutricionistas têm o cinismo de dizer que eu tenho medo de dar comida ao meu filho. Quem dá diagnóstico é médico”. Bianca é mãe de Gustavo, 2 anos, que além de leite é alérgico a soja, ovo, milho, trigo e frutos do mar.
As latas são fornecidas pela Coordenadoria de Atenção e Prevenção à Saúde (Coaps), da SMS. Os pais procuram um pediatra, que encaminha à Coaps um relatório solicitando determinada quantidade. Todo mês o responsável se encontra com um nutricionista da coordenadoria para receber a fórmula.
A secretaria divulgou que o fornecimento das latas não é financiado pelo Ministério da Saúde, mas pela própria prefeitura. “A Secretaria Municipal da Saúde foi obrigada a reduzir a quantidade devido às restrições financeiras e orçamentárias de início de exercício”.
A alergia surge por razões hereditárias e por a criança ter bebido leite de vaca antes dos seis meses, quando o sistema imunológico ainda está em formação. “O organismo reage por não ser uma proteína do leite materno, por não ser humana. Isso desencadeia a resistência e a alergia”, explicou.
Foto Arisson Marinho

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