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sábado, 4 de junho de 2011

Bombeiros amotinados podem ser expulsos da corporação

O processo disciplinar que será aberto por determinação do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, contra os 440 bombeiros (soldados rasos, cabos e sargentos) que invadiram na noite de ontem o quartel central da corporação
no Rio de Janeiro “é que vai dizer se eles serão expulsos”. A informação foi dada hoje pelo secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, após coletiva concedida pelo governador.
O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Mário Sergio Duarte, disse que a ação de repressão, movida pela corporação para retirada dos invasores do quartel central dos bombeiros, procurou evitar danos às crianças e mulheres no local. Ele disse ter usado toda cautela durante a ação quando autorizou a invasão do local pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) e pelo Batalhão de Choque da PM. “Não houve nenhuma vítima fatal”, afirmou.
Segundo o coronel Duarte, o único ferido foi o coronel Waldyr Soares, do Batalhão de Choque, que quebrou a mão e feriu o joelho.
“A preocupação era grande com as crianças e mulheres. O grupo de bombeiros dizia que iria reagir à ação da PM”, explicou Duarte. Ele disse que os policiais estavam munidos de armas letais, porque sabiam que alguns bombeiros estavam armados, e prometeu apurar se as armas dos policiais militares foram usadas. “O importante é que não houve feridos com as armas letais”.
Coletiva
No início da tarde, o governador do Rio, Sergio Cabral, anunciou troca de comando dos Bombeiros. O coronel Sergio Simões assume como novo comandante da corporação e subsecretário de Defesa Civil do Estado. Ele substitui Pedro Marco Cruz Machado.
Cabral teceu duras críticas aos bombeiros que ocuparam o quartel central da corporação, na noite de sexta-feira. Ele classificou os manifestantes de “vândalos” e “irresponsáveis”, durante entrevista coletiva. Ele defendeu ainda a ação da Polícia Militar, que invadiu a sede dos Bombeiros, ocupada há mais de dez horas, para prender os manifestantes. “A ação foi equilibrada e estrategicamente definida para que não houvesse nenhuma vítima fatal”.
A crise
Uma manifestação realizada por integrantes do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, iniciada na tarde de sexta-feira, resultou na ocupação do quartel central da corporação, por mais de dez horas. Os manifestantes deixaram o local na manhã deste sábado.
A manifestação começou na tarde de ontem, com um protesto nas escadarias da Assembleia Legislativa do Rio. Logo em seguida, os soldados arrombaram os portões do quartel-general, que ficou tomado por bombeiros que reivindicam melhores condições de trabalho, principalmente reajuste salarial.
Com informações Eband

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