A decisão sobre o data base dos aeroportuários será anunciada no dia 20 de julho. Como o governo federal tem demonstrado que não concederá reajuste acima da inflação, a categoria já
pensa em greve. Paralelo às questões trabalhistas, está na pauta de discussão o modelo de concessão que transfere a administração de alguns dos principais aeroportos do país para a iniciativa privada.
“Estamos contra, principalmente, a Infraero ficar como minoritária na parceria. Ela só poderá ter até 49%. A navegação aérea, carga aérea, segurança, operações e o controle tarifário devem ficar na mão do Estado,” disse o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), Francisco Lemos.
O Sina está empenhado na campanha do Aeroporto Popular. Francisco considera a Infraero importante para impedir o aumento das tarifas de embarque e a consequente fuga de passageiros de menor renda. “Isso garante uma padronização operacional nos aeroportos. Segundo, podemos evitar um tratamento diferenciado para as classes C e D. Estamos lançando um conceito de Aeroporto Popular, que vai na contramão do ‘aeroshopping’. Eles [iniciativa privada] estão visando muito mais a área comercial dos aeroportos do que a atividade afim”, afirmou.
*Consulado Social
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