A assinatura da Carta de Petrolina marcou a solenidade de abertura da reunião comemorativa dos dez anos de criação do Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, que acontece de hoje (07) a sábado (09) no auditório do Senai
do município pernambucano. O documento estabelece como metas do conjunto de ações a serem desenvolvidas pelos poderes públicos, empresas, organizações da sociedade civil organizada e populações tradicionais a garantia do abastecimento de água para todos os moradores da bacia até 2020, a cobertura total de sistemas de saneamento ambiental até 2030 e a proteção e a conservação de todos os mananciais até 2030.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, garantiu, durante o evento, que “as ações de revitalização terão mais recursos do que as obras da transposição do Rio São Francisco”. Ele informou que os investimentos em revitalização da bacia hidrográfica, na primeira e na segunda etapas do PAC, a ser anunciada em agosto, superam os R$ 10 bilhões em oito anos. “O Comitê foi e é fundamental para garantir que esses e outros recursos sejam destinados à recuperação ambiental da bacia”, destacou.
O papel do Comitê no acompanhamento, no fomento e na viabilização das ações necessárias às metas definidas na Carta de Petrolina é essencial, justamente por ser o fórum que reúne todos os entes interessados e responsáveis por essas ações. “Esse documento é um marco inaugural do tempo de cooperação. Agora, estamos, governos, entidades e população, juntos, com uma só responsabilidade: revitalizar a bacia do São Francisco”, declarou o presidente do Comitê, Geraldo José dos Santos.
O ex-ministro de Integração Nacional no governo Fernando Henrique e primeiro presidente do Comitê, José Carlos Carvalho, disse que “o momento é de acreditar no futuro e não mais remoer o passado”. A declaração se referiu à polêmica das obras da transposição, que ainda tem muitos detratores dentro do Comitê. Mas o ministro Fernando Bezerra disse que “a obra já está aí e será concluída até o fim da gestão da presidenta Dilma Rousseff. Mas junto com ela, a partir da própria pressão do Comitê, o governo vem investindo fortemente em ações de revitalização”, afirmou.
As metas definidas na Carta de Petrolina serão monitoradas pela CBHSF, que é agente de articulação para que elas sejam alcançadas. “Já começaremos na plenária que faremos amanhã (08) aqui mesmo em Petrolina, a planejar o trabalho de estímulo e de acompanhamento de tudo o que for preciso para que possamos alcançar as metas estabelecidas, afinal a bacia exige respostas rápidas”, declarou Geraldo José dos Santos.
Protesto e Solução
Pouco depois da abertura, um grupo de moradores do projeto Salitre, no sertão baiano, realizou uma manifestação, quebrando jarros de flores e abrindo faixas em frente à plenária. Para a porta-voz do grupo, Nileia Clara dos Santos, o abandono do projeto faz com que cerca de oito mil famílias que vivem no local passem por graves dificuldades, como a falta de água para consumo e de energia elétrica. “Temos uma população vivendo apenas do Bolsa Família porque o projeto está parado e nós não recebemos mais qualquer incentivo para produzir”, afirmou.
Para o presidente do CBHSF, “o protesto mostra o quanto ainda precisa ser feito em termos de revitalização da bacia. Já avançamos muito nesses dez anos, mas temos desafios imensos, não só no Salitre, mas em diversas outras áreas”. O ministro Fernando Bezerra informou que uma reunião com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) já estava agendada para depois da solenidade a fim de discutir os problemas enfrentados pelos moradores do local.
A solenidade comemorativa dos 10 anos do Comitê contou ainda com o lançamento do livro “Guardiões do Velho Chico”. A publicação reúne, em 192 páginas, textos e fotos que contam a história dos dez anos do Comitê, mostrando as ações anteriores à criação da entidade e todo o processo de estruturação. Trata-se de um documento histórico da bacia. Também durante a solenidade, foram assinados diversos convênios e ordens de serviço pelo ministro Fernando Bezerra, todas voltadas para recuperação ambiental da bacia.
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, garantiu, durante o evento, que “as ações de revitalização terão mais recursos do que as obras da transposição do Rio São Francisco”. Ele informou que os investimentos em revitalização da bacia hidrográfica, na primeira e na segunda etapas do PAC, a ser anunciada em agosto, superam os R$ 10 bilhões em oito anos. “O Comitê foi e é fundamental para garantir que esses e outros recursos sejam destinados à recuperação ambiental da bacia”, destacou.
O papel do Comitê no acompanhamento, no fomento e na viabilização das ações necessárias às metas definidas na Carta de Petrolina é essencial, justamente por ser o fórum que reúne todos os entes interessados e responsáveis por essas ações. “Esse documento é um marco inaugural do tempo de cooperação. Agora, estamos, governos, entidades e população, juntos, com uma só responsabilidade: revitalizar a bacia do São Francisco”, declarou o presidente do Comitê, Geraldo José dos Santos.
O ex-ministro de Integração Nacional no governo Fernando Henrique e primeiro presidente do Comitê, José Carlos Carvalho, disse que “o momento é de acreditar no futuro e não mais remoer o passado”. A declaração se referiu à polêmica das obras da transposição, que ainda tem muitos detratores dentro do Comitê. Mas o ministro Fernando Bezerra disse que “a obra já está aí e será concluída até o fim da gestão da presidenta Dilma Rousseff. Mas junto com ela, a partir da própria pressão do Comitê, o governo vem investindo fortemente em ações de revitalização”, afirmou.
As metas definidas na Carta de Petrolina serão monitoradas pela CBHSF, que é agente de articulação para que elas sejam alcançadas. “Já começaremos na plenária que faremos amanhã (08) aqui mesmo em Petrolina, a planejar o trabalho de estímulo e de acompanhamento de tudo o que for preciso para que possamos alcançar as metas estabelecidas, afinal a bacia exige respostas rápidas”, declarou Geraldo José dos Santos.
Protesto e Solução
Pouco depois da abertura, um grupo de moradores do projeto Salitre, no sertão baiano, realizou uma manifestação, quebrando jarros de flores e abrindo faixas em frente à plenária. Para a porta-voz do grupo, Nileia Clara dos Santos, o abandono do projeto faz com que cerca de oito mil famílias que vivem no local passem por graves dificuldades, como a falta de água para consumo e de energia elétrica. “Temos uma população vivendo apenas do Bolsa Família porque o projeto está parado e nós não recebemos mais qualquer incentivo para produzir”, afirmou.
Para o presidente do CBHSF, “o protesto mostra o quanto ainda precisa ser feito em termos de revitalização da bacia. Já avançamos muito nesses dez anos, mas temos desafios imensos, não só no Salitre, mas em diversas outras áreas”. O ministro Fernando Bezerra informou que uma reunião com a Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) já estava agendada para depois da solenidade a fim de discutir os problemas enfrentados pelos moradores do local.
A solenidade comemorativa dos 10 anos do Comitê contou ainda com o lançamento do livro “Guardiões do Velho Chico”. A publicação reúne, em 192 páginas, textos e fotos que contam a história dos dez anos do Comitê, mostrando as ações anteriores à criação da entidade e todo o processo de estruturação. Trata-se de um documento histórico da bacia. Também durante a solenidade, foram assinados diversos convênios e ordens de serviço pelo ministro Fernando Bezerra, todas voltadas para recuperação ambiental da bacia.
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