Defesa Civil revê para 3 o número de mortos em desabamento no Rio
Os outros três corpos resgatados eram de homens adultos e foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML). No local, a doméstica Vera Lúcia dos Santos identificou o corpo de um primo, o catador de papel Moisés Moraes da Silva.
Outros parentes de vítimas estão no IML para tentar identificar os corpos já encontrados. Verá Lúcia disse que tentaria identificar outros catadores conhecidos que, assim como Moisés, trabalhavam na proximidade dos prédios na hora do acidente.
As equipes do Corpo de Bombeiros trabalham nas buscar por mais vítimas do acidente com apoio de cães farejadores. Cerca de 60 agentes de quatro quartéis atuam na área, incluindo bombeiros que trabalharam no resgate de vítimas no terremoto do Haiti.
Cerca de 20 pessoas estão desaparecidas, de acordo com informações da Prefeitura, com base na informação de parentes que se reúnem numa estrutura montada na Câmara Municipal, há duas quadras do local do desmoronamento. No local foram disponibilizados equipes de apoio a familiares, com assistentes sociais, enfermeiros, médicos e ambulâncias.
Velocidade. O secretário estadual de Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, disse que os bombeiros 'correm contra o tempo' porque o período máximo de encontrar sobreviventes é de 24 horas depois do acidente, ou seja, até as 20h30 desta quinta.
'Agora é uma corrida contra o tempo, estamos priorizando a possibilidade de haver sobreviventes. A chance vai diminuindo, porque os espaços vão se reduzindo', afirmou o secretário. Apesar disso, de madrugada, ele já havia falado que as chances de encontrar vítimas com vida são pequenas.
Feridos. Ao menos seis pessoas ficaram feridas no acidente e foram encaminhadas para hospitais da cidade, por conta própria ou resgatadas no local do desabamento. Três delas continuam internadas: Cristiane do Carmo, que sofreu um corte profundo na cabeça e passou por cirurgia, mas passa bem; André Luiz de Souza e Marcelo Antonio, que também estavam em um dos prédios.
O operário Alexandro da Silva Santos, de 31 anos, teve alta nesta manhã. Ele trabalhava com mais cinco pessoas. Ele se abrigou no elevador quando começou a ouvir estalos na obra. Já Francisco Rodrigues, de 37 anos, recebeu alta ainda na noite de ontem. A sexta pessoa é uma mulher de 48 anos que buscou atendimento no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, com escoriações leves e teve alta durante a madrugada.
AGÊNCIA BRASIL
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