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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Festa de Iemanjá: entidades têm até esta sexta-feira (27) para se cadastrar

Festa de Iemanjá: entidades têm até esta sexta-feira (27) para se cadastrar
Interessados em participar da Lavagem de Itapuã devem se inscrever até o dia 3 de fevereiro na Saltur

As entidades ou grupos interessados em participar do cortejo da Festa de Iemanjá – que acontece no próximo dia 2 de fevereiro – têm até esta sexta-feira (27) para se cadastrar. A inscrição (iniciada no dia 5 de janeiro) deve ser feita, das 8h às 13 horas, na Gerência de Eventos da Empresa Salvador Turismo (Saltur), no Dique do Tororó.
De acordo com o presidente da Saltur, Claudio Tinoco, o cadastramento das entidades tem como objetivo não só melhorar a organização dos desfiles, mas também preservar aquelas tradicionais que participam das festas populares, além de incentivar para novas manifestações culturais.
Já para a Lavagem de Itapuã, que acontece este ano no dia 9 de fevereiro, as entidades que queiram sair no cortejo devem se inscrever até o próximo dia 3 de fevereiro - conforme portaria publicada pelo órgão no Diário Oficial do Município (DOM), no dia 16 de dezembro. No ato das inscrições, o representante de cada grupo deverá apresentar carteira de identidade, CPF, comprovante de residência e documentos da entidade.
A entidade terá acesso à Praia da Paciência (quadras esportivas), local de concentração e da partida das entidades participantes da festa, mediante a apresentação do documento de autorização expedido pela Saltur. A Gerência de Festas Populares do órgão informa ainda que é expressamente proibida a utilização de cordas e a ordem no desfile será de acordo com o momento de chegada dos inscritos, seguindo a tradição, por volta das 13 horas.

Iemanjá
A Festa de Iemanjá é a maior manifestação pública da fé do candomblé, em que milhares de pessoas levam seus presentes à orixá das águas salgadas, fazendo um pedido ou agradecendo uma graça alcançada. Trazido pelos africanos escravos no século XVI, o culto a Iemanjá ganhou força entre os negros que sobreviviam como pescadores no litoral da Bahia.
Essa devoção masculina foi seguida pelas mulheres dos homens do mar, que, durante as tempestades, corriam para a praia pedindo à orixá que não levasse seus maridos para o seu reino das águas. Sobreviventes de naufrágios contavam ter visto uma mulher bonita, de longos cabelos negros e rosto angelical chamando-os ao fundo do mar. Por isso, Iemanjá era temida e invejada pelas mulheres, porque escolhia os pescadores mais bonitos e corajosos. Partir um dia com a “Rainha das Águas” era a sina dos pescadores fortes e aventurosos.
Lenda
Conta a lenda da nação Egbá que Iemanjá, filha de Olokum – o deus africano do mar –, transformou-se em rio para fugir de seu marido, rei de Ifé, que, embriagado, a perseguiu com seus exércitos até a casa de seu pai, onde encontrou refúgio e proteção. Mais tarde, seguindo o seu povo iorubá, Iemanjá atravessou o oceano protegendo os escravos das tormentas marítimas e, chegando à Bahia, fez do exílio seu reino.
Suas águas encantadas passaram a banhar lindas praias e a emoldurar belas ilhas, mas também vieram amedrontar seus filhos em dias de tempestade. Se para os pescadores Iemanjá é a grande mãe desejada, de seios majestosos, cabelos longos e soltos ao vento, generosa, altiva e respeitável, para as mulheres é uma amante ciumenta, perigosa e voluntariosa – que rouba seus homens e os leva para o fundo do mar.
No candomblé, Iemanjá é a mãe de todos os orixás. É vista como a Nossa Senhora da Conceição pelos católicos, como a Janaína dos índios e a Sereia dos marinheiros europeus. Iemanjá dança com espada e abebé branco com uma sereia recortada no centro. Azul, branco e verde são suas cores. Seu colar é transparente como cristal. A comida sagrada da orixá é cabra e galinha. O dia de sua devoção é sábado. Sua saudação é Odô Yá!

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