
A embarcação luxuosa com mais de 4 mil passageiros e tripulantes naufragou na noite de sexta-feira perto da ilha de Giglio, na costa italiana, após se chocar com uma rocha, deixando ao menos 11 mortos. O número aumentou depois de mais cinco corpos terem sido encontrados em embarcação nesta terça-feira. Antes dessa contagem, havia 29 desaparecidos. O acidente teria sido causado pela decisão do capitão Francesco Schettino de homenagear colegas aproximando a embarcação da ilha, onde bateu.
A analista Joy Ferneyhough, no Banco Espirito Santo em Londres, disse que alegações de ferimentos e de responsabilidade poderiam pressionar os custos para as companhias de seguro para até US$ 1 bilhão, tornando esse desastre o de maior prejuízo a ser absorvido pela indústria. "Comentários iniciais de várias empresas sugerem que as perdas provavelmente ficarão entre US$ 500 milhões (R$ 885,75 milhões) e 1 bilhão", escreveu em uma nota na segunda-feira.
No complexo mundo do seguro marítimo, haverá duas questões para lidar: o conjunto das companhias de navios de cruzeiro que fazem o seguro umas das outras por ferimentos em pessoas, naufrágios e danos ambientais; e o consórcio de seguradores que garante a própria embarcação.
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