Os servidores municipais de Salvador devem continuar a paralisação que inicialmente seria de 24 horas. A motivação de estender a mobilização se deu por conta da negativa da Prefeitura de Salvador em continuar as negociações acerca do aumento do valor da hora trabalhada na Operação Carnaval 2012, além do incremento das horas para cada servidor.
Na tarde desta quarta-feira (25), a categoria reúne-se em assembleia na frente da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), onde aconteceria mais uma rodada de negociações entre o Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindseps). Um indicativo de continuação da paralisação será votado pelos trabalhadores.
Cinco órgãos da administração municipal não funcionarão na manhã de hoje por conta da atuação do sindicato na defesa da continuação da negociação que foi interrompida unilateralmente pela gestão municipal. A expectativa da coordenação do Sindseps é de que na manhã desta quinta-feira (26), outros órgãos não tenham o seu pleno funcionamento. A intenção dos trabalhadores visa impedir o funcionamento de órgãos como a Sucom e a Usina de Asfalto, além de autarquias ligadas à Setin.
“A Prefeitura de Salvador mostra insensibilidade e desrespeito com o servidor municipal, e conseqüentemente com o cidadão que não terá um atendimento satisfatório no serviço público. A tentativa de massacrar o servidor é algo que merece nosso repúdio. E a intenção de esvaziar a mobilização da categoria que luta por serviços eficazes durante o Carnaval de nossa cidade, apenas demonstra os descaminhos de gestão”, afirma Jeiel Soares, coordenador geral do Sindseps.
“Será que querem que o servidor municipal fique de fora das ações para facilitar a contratação descabida de milhares de terceirizados que traz prejuízos para os cofres públicos?”, indagou Soares.
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