Amanhã (quinta-feira, 16/02) as estórias e histórias da cultura popular brasileira vão invadir as ruas do Circuito Osmar (Campo Grande). Às 21h30, sai o Bloco da Capoeira, comandado pelo cantor e compositor Tonho Matéria. No quinto ano à frente do trio, o artista levará para a avenida o tema "A História que Mamãe Contou". As alas que tradicionalmente fazem parte do cortejo vão ter coreografias e figurinos especiais, com alusão a ícones do folclore brasileiro, como saci-pererê, curupira e Bumba-meu-boi. Quem assina as fantasias – 100% compostas com material reciclável – é o figurinista Joaquim Assis. Na empreitada, ele usou mais de duas mil caixas de leite em pó e 38 mil lacres de garrafa pet.
Tonho lançará duas canções: uma do Bloco da Capoeira e outra em homenagem ao centenário de Jorge Amado. Na quinta-feira, ele puxará pelo quinto ano consecutivo o Bloco da Capoeira no Circuito Osmar (Campo Grande). O cantor se apresentará com o figurino de preto velho. Com o apoio da cervejaria Brahma, o bloco da Capoeira vai ser o primeiro a desfilar na avenida relatando as histórias da cultura popular.
Programação – Já na sexta-feira às 18h30, Tonho puxará trio independente Campo Grande, e à noite (23h), no mesmo circuito, vai participar do Bloco Samba Popular ao lado dos grupos Movimento e Paparico. No dia seguinte, Tonho se apresenta em Inhaúma (Minas Gerais), e no domingo em Ilhéus. Na segunda-feira, ele volta para Salvador, e abre o percurso da Barra com trio independente às 14h30, ao lado de Afro Jhow e Lucas di Fiori. O encerramento do carnaval de Tonho vai ser na terça-feira em Petrolândia (Pernambuco).
Tonho Matéria – Foi vocalista do Olodum e Ara Ketu. Entre bandas e carreira solo, já lançou sete álbuns. Compositor, tem mais de 600 músicas registradas – várias gravadas por nomes como Daniela Mercury (Olha o Gandhy aí, Vulcão da Liberdade), Ivete Sangalo (Pra abalar, Timbaleiro) e Chiclete com Banana (Se me chamar eu vou, Menina me dá seu amor), Asa de Águia, Beth Carvalho, Margareth Menezes, Olodum e Banda Eva. Mestre capoeirista, mantém, desde 2001, a Associação Cultural de Capoeira Mangangá, que proporciona gratuitamente a jovens de comunidades aulas de capoeira, percussão, dança afro e curso pré-vestibular. O nome Mangangá é homenagem ao mestre de capoeira Manoel Henrique Pereira, o Besouro Mangangá.
0 comentários :
Postar um comentário