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terça-feira, 20 de março de 2012

Prestadores do SUS podem suspender atendimento na próxima quarta-feira

Apesar da promessa de regularização dos pagamentos atrasados de janeiro e fevereiro, a secretaria municipal de saúde alega um problema no sistema para não efetuar o repasse.
 A população de Salvador corre novamente o risco de perder o atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), já que os prestadores de serviços da rede privada complementar podem suspender as atividades a partir do dia 21.03, quarta-feira. A decisão foi tomada em assembleia realizada no último dia 15, na Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), quando representantes de quase 200 clínicas se reuniram para buscar uma solução para o atraso do pagamento dos meses de janeiro e fevereiro, cujo os atendimentos já realizados ainda não foram pagos pela Secretaria Municipal de Saúde. Em reunião, no dia 09.03, o secretário municipal de saúde, Gilberto José, se comprometeu a realizar o repasse para as clínicas até o final do mês, mas posteriormente revelou que, devido a uma mudança no sistema de pagamentos e empenhos do Tribunal de Contas do Município, o pagamento não mais poderia ser efetuado.

“Acreditamos que quando existe vontade de se buscar uma solução, o problema pode ser resolvido. A questão é que os prestadores de serviço vêm sendo penalizados há muito tempo com os atrasos e baixos valores do SUS, e agora estão correndo o risco de não receber por um serviço já prestado. A mudança de sistema não é um problema do prestador, e sim da secretaria. É preciso que uma solução seja buscada, para que o atendimento não seja suspenso, pois é impossível dar continuidade a serviço sem pagamento”, pontua Marcelo Britto, presidente da Ahseb.

Como último recurso para não suspender o atendimento, os prestadores vão recorrer à via judicial, solicitando uma liminar para que a situação dos meses de janeiro e fevereiro sejam regularizadas. “Caso o repasse não seja liberado, será necessário paralisar a prestação do serviço. Nossa maior preocupação é com a desassistência à população, já que o sistema público não tem condições que atender a demanda, e, exatamente por isso, o governo precisa recorrer aos prestadores de serviço”, salienta Raimundo Correia, presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviço de Saúde do Estado da Bahia (Sinhodba).
Atualmente. 193 clínicas e unidades de saúde do sistema complementar da rede privada prestam serviços ao SUS, em uma demanda superior a 20 mil atendimentos/dia. Com a paralisação, os tratamentos em curso - tais como acompanhamento de fraturas e lesões ortopédicas - fisioterapia, consultas e cirurgias oftalmológicas, atendimento ao acidente de trabalho, realização de exames de imagem (mamografia, ultrassonografia e radiografias) e demais tipos de atendimento, que não são ofertados em quantidade e qualidade suficiente pelo município, deixarão de ser efetuados, ocasionando a desassistência maciça à população.

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