O objetivo é alertar as autoridades e a população do mundo sobre a incidência da doença e os procedimentos para evitar os danos definitivos para a visão.
Entre os dias 11 e 17 de março acontece a “Semana Mundial do Glaucoma”. A iniciativa é organizada em conjunto pela Associação Mundial do Glaucoma (WAG) e Associação Mundial dos Doentes com Glaucoma (WGPA) e terá como tema “Não deixe que o glaucoma escureça sua vida”. O objetivo é alertar as autoridades e a população do mundo sobre a incidência da doença e os procedimentos para evitar os danos definitivos para a visão.
Principal causa mundial de cegueira
De acordo com o oftalmologista Marcelo Mendonça, diretor da Sociedade Brasileira de Glaucoma e presidente do Instituto Glaukos de pesquisa, o glaucoma é a principal causa de cegueira irreversível (porém evitável se descoberto e tratado corretamente) no mundo e atinge 150 milhões de pessoas em todo o mundo. O médico lembra que o diagnóstico desta doença só pode ser feito pelo médico e com exames específicos.
O Dr. Mendonça explica que, com relação às campanhas, o meio científico está apontando para o caminho da informação para o esclarecimento da população, com perda de importância dos “exames em massa” que, segundo ele, podem induzir a erros: “Em eventos como estes, na maioria dos casos, são realizados exames superficiais que podem indicar um glaucoma em pacientes saudáveis ou ainda: pode ocorrer de não haver um diagnóstico para uma pessoa doente”.
No Brasil, a Semana de Combate ao Glaucoma acontece em maio. “A Sociedade Brasileira de Glaucoma, órgão oficial da especialidade no Brasil, deverá priorizar ações de combate à doença neste período”, explica do Dr. Mendonça.
O glaucoma é causado pelo aumento da pressão intraocular que destrói as fibras do nervo óptico fazendo com que, a princípio, a pessoa vá perdendo a visão periférica até chegar à cegueira total sem que ela perceba.
Novidades
As novidades para o tratamento do glaucoma são os novos colírios e os novos lasers que podem substituí-los. Também está em pesquisa a substituição do nervo óptico para quem já perdeu a visão para o glaucoma. Ela poderá ser feita com componentes eletrônicos ou com células-tronco. É uma alternativa para evitar a cegueira, mas para quem já ficou cego, são técnicas que ainda estão em fase de pesquisa, ainda não têm resultados aplicáveis. Os exames de imagem digital são uma realidade e têm-se tornado praticamente essenciais no acompanhamento moderno da doença.
Fonte: Com informação do Correio dos Lagos
Fonte: Com informação do Correio dos Lagos
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