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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Lulu Santos e Jau se apresentam no Wet`n Wild

Show acontece dia 18 de maio resgatando sucessos dos dois cantores.
Na companhia de sua inseparável companheira guitarra, Lulu Santos volta à Salvador dia 18 de maio para apresentar o show “Lulu Santos - Toca Lulu” que revisita os grandes sucessos de seus quase 30 anos de carreira. O show, que acontece na área verde do Wet`n Wild, traz ainda como atração especial o cantor e compositor Jau, um dos artistas baianos mais prestigiados da atualidade.
Os ingressos já estão à venda e custam 50,00 (meia) para pista e R$ 80,00 (meia) para camarote. O show faz parte do Projeto Eu Faço Cultura 2012 que arrecada alimentos para doar a ONGs e Centros Comunitários. Quem decidir assistir ao show pode contribuir doando 1 kg de alimento não perecível.
Ao som de hits que encantaram diversas gerações, Lulu apresenta um repertório recheado de sucessos como: Tempos modernos, A cura, Sábado a noite, Certas Coisas, Apenas mais uma de amor, Como uma Onda e Último romântico. A ideia da turnê surgiu depois que o cantor rodou parte do Brasil no ano passado tocando exclusivamente músicas de Erasmo e Roberto Carlos. Lulu conta que no final de quase todas as apresentações alguém acabava gritando: “Toca Lulu!”
Suingue e animação também não faltarão na noite do dia 18 se depender do agito de Jau. O baiano promete não deixar ninguém parado cantando hits como: “Sandália de Couro”, “Flores da Favela” e “Cidade dos Poetas”. Músicas que circulam constantemente em todos os ambientes de Salvador e agradam a todos os estilos numa harmoniosa fusão, entre o axé e a mpb.


SERVIÇO
EU FAÇO CULTURA 2012
Lulu Santos no show Lulu Toca Lulu & Jau
Data – 18 de maio
Local – Área Verde do Wet`n Wild - área coberta com estacionamento para 1.200 carros.
Hora – 22:00
Valor: 1º lote
Pista – R$ 50,00 (meia)
Camarote – R$ 80,00 (meia)
Vendas – Ticketmix
Classificação – 16 anos
Informações – 3332 0614
Realização – Grupo Notável e Íris Produções

BIOGRAFIA – JAU
Nascido no bairro do Rio Vermelho (Salvador-Ba), em 27 de setembro de 1969, com a benção de São Cosme e São Damião, criado entre 14 mulheres, Jauperi Lázaro é a afirmação de que a música baiana é a música mais pop do Brasil. Suas composições, interpretadas por ele e vários artistas, ensinam a entender a nova Bahia, uma Bahia que não quer perder seu passado, mas não se admite em outro lugar que não seja o “Topo do Mundo”.
Em 1988, o baiano, passou a integrar oficialmente o Olodum, como autor e intérprete, e fez sua primeira viagem para a Europa, onde participou dos mais importantes festivais de música como Montreux, Womad, Metisse Musique, e tocou com astros da música nacional e internacional como Paul Simon, Tracy Chapman, Joan Baez, Djavan, Marisa Monte e Paralamas do Sucesso. A precocidade do menino do Rio Vermelho também se mostrou em seu primeiro trabalho profissional aos 19 anos, ao vencer, em 1989, o Festival de Música e Arte do Olodum (Femadum) com a música Olodum, sonho e profecia e carimbar seu passaporte para o mundo musical.
Um dos mais prestigiados compositores baianos da atualidade com canções gravadas pelos grandes nomes da música baiana, Jau se supera a cada projeto. Prova disto foi o sucesso meteórico da banda Afrodisíaco – que depois mudou de nome passando a se chamar Vixe Mainha –, projeto criado junto com o parceiro desde os tempos do Olodum, Pierre Onassis, em 2005.
Recentemente, Jau lançou seu novo CD e está trabalhando três músicas desse novo projeto que são: Se Joga, Um Amor que eu sinto por você e Amar é bom, que prometem grandes sucessos.
BIOGRAFIA – LULU SANTOS
Nascido em 1953, nos anos 1960 conheceu os Beatles, que o levaram a pegar uma guitarra e formar sua própria banda, Cave Man – mais tarde ele “brigaria” com os rapazes de Liverpool, apelidando-os Beat-less, “os sem ritmo”, e depois faria as pazes, claro. Aproveitando a febre de liberdade da era hippie, correu o Brasil com sua turma, até, de volta ao Rio, formar o Veludo Elétrico, com o baixista Fernando Gama – que depois ganharia fama ao integrar bandas como os Mutantes e o Boca Livre --, que o acompanharia no Vímana, a misteriosa banda que reuniu Lulu, Ritchie e Lobão, além de Gama. Fascinado pelo rock progressivo de grupos como o Yes, desenvolvia sua habilidade com a guitarra, que o acompanha por toda a carreira.
Um breve intervalo como jornalista free-lancer e funcionário de gravadora depois, estabelece-se a parceria com Nelson Motta, já um experiente personagem da música brasileira, desde a bossa nova, e surge a primeira composição da dupla, “Areias escaldantes”. Em 1982 Luís Maurício já assume o apelido Lulu Santos e estreia em LP (tinha isso!) com “Tempos modernos”.
Aquele papo de ver a vida melhor no futuro, por cima de um muro de hipocrisia, rendeu: além de outros sucessos, como “De repente, Califórnia”, uma respeitável venda de 150 mil cópias, nada má para um estreante. Então, vamos nessa: a década de 80 veria Lulu lançar um disco por ano, estabelecendo-se como um dos artistas mais populares do Brasil, mas sem jamais deixar de ter o respeito da crítica e da classe.

Em 1983 veio “O ritmo do momento”, aquele da capa colorida, absolutamente new wave (a capa, não o disco, com Lulu e uma de suas amadas guitarras Fender Stratocaster), que enfileira os clássicos “Adivinha o quê” e “Um certo alguém”, logo de cara, sem esquecer “Como uma onda (Zen-surfismo)”. O Brasil canta acompanhado por Lulu, sua guitarra e sua banda, Os Românticos.
Já que a fase é boa, em 1984 vem “Tudo azul”: “Eu nunca fui o Rei do Baião/Não sei fazer chover no sertão/ Sou flagelado da paixão/ Retirante do amor/ Desempregado do coração” dizia a faixa-título, mais uma parceria de Lulu e Nelsinho. Sem medo de arriscar, ele, produzido por Liminha, se aproxima de ritmos brasileiros, investe em sopros e percussão. O repertório traz mais sucessos, como “Certas coisas”, “Tão bem” (esta de Lulu sozinho) e “O último romântico”.
Em janeiro de 1985, Lulu é um dos artistas brasileiros mais bem-sucedidos no Rock in Rio, apresentando-se na mesma noite que artistas estrangeiros como Nina Hagen, Rod Stewart e os grupos Queen e The B-52’s. O sucesso no festival eleva ainda mais sua popularidade. Ainda naquele ano, ele lança “Normal”, do sucesso “Sincero”, e não sai dos palcos. Mesmo discos que não emplacam megassucessos como “Como uma onda” ou “Certas coisas” mantêm suas boas vendagens. “Lulu”, de 1986, (“Casa” e “Condição”) seguram o astro nas rádios e em programas como o “Cassino do Chacrinha”, para atingir mais um pico de sucesso com “Toda forma de amor”, de 1988. “A cura”, com sua letra profética (“Existirá/ Em todo porto tremulará a velha bandeira da vida/ Acenderá/ Todo farol iluminará/ Uma ponta de esperança”), de autoria de Lulu, é a música mais tocada nas rádios brasileiras no ano.
O disco ao vivo “Amor à arte”, depois muito criticado pelo próprio Lulu, encerra a fase inicial e vitoriosa de sua carreira – que já tinha gerado até uma coletânea, “O último romântico”, em 1987. Antes que a década acabasse, sempre buscando novas direções, Lulu aparece com “Popsambalanço e outras levadas”, em que começa a estabelecer mais claramente um estilo próprio, um pop dançante levado pela guitarra, influenciado pela MPB, pelo samba... música de Lulu Santos, qualquer brasileiro sabe. O disco traz um experimentalismo talvez inédito na carreira de Lulu.
O ano é 1990, e o disco, “Honolulu”. Menos furioso do que em “Popsambalanço”, mais próximo do Zen-Surfismo que um dia criara com Nelson Motta, nosso herói relaxa e diverte com o comovido “Samba em Berlim”, sobre a festa na queda do muro que dividia o mundo, no ano anterior, e com a reflexiva “Papo cabeça”. Naquele distante ano, ele já misturava percussões orgânicas diversas a programação eletrônica, sempre em prol da canção. É claro que tanto tempero tinha que passar por muitas provas até cair no gosto do povo. Uma segunda provinha veio com “Mondo cane”, de 1992, em que o som era azeitado (com direito à baladaça “Apenas mais uma de amor”, uma de suas canções mais regravadas) para o estouro que viria em seguida.
“Assim caminha a Humanidade” (1994) – a parceria com o produtor Marcelo Mansur, o Memê, dava ao Brasil um de seus maiores discos pop. Com as composições afiadíssimas e o sabor pop cristalino, palpável, Lulu sacode mais uma vez o Brasil, com direito a regravações de dois de seus heróis, dimetralmente opostos: o caipira canadense Neil Young (“Hey, hey, my, my (Into the Black)”) e o ponta-de-lança africano Jorge Benjor (“Tuareg”), além de um cheiro de seu primo de suingue Tim Maia. Nos tempos de bolso cheio do início do Plano Real, o milhão de cópias era absolutamente possível. E não foi só: dando o crédito ao parceiro, Lulu lança em seguida “Eu e Memê, Memê e eu” (1995), o famoso disco dos ursinhos na capa e do repertório mais dançante, impossível, a começar com a regravação de “Descobridor dos sete mares”, clássico de Tim Maia, passando por versões e remixes infernais, para a alegria de Memê, o Professor Pardal do pop brasileiro. Mais um milhãozinho de discos vendidos, Lulu continuava no topo da carne- seca. A trilogia com Memê apresentaria ainda “Anticiclone tropical” (1996), de sucessos como “Aviso aos navegantes” e “Dancin’ Days”, clássico das Frenéticas, não por acaso de autoria de Nelson Motta, em parceria com Ruban.
Tanto sucesso, um pop de digestão tão fácil e saborosa levaram o sempre inquieto Lulu ao radicalismo de “Liga lá”, disco (propositalmente?) bem mais difícil do que o trio anterior, e talvez por isso mesmo um dos que melhor resumem o irresumível Lulu Santos: guitarra, percussão (do fera argentino-baiano Ramiro Musotto), eletrônica, samba, tudo aberto com precisão total por “Hiperconectividade”, passando pelos Novos Baianos (“Dê um role”, de Galvão e Moraes Moreira), Milton Nascimento e Ronaldo Bastos (“Fé cega, faca amolada”), pelo roqueiro argentino Charly García (“De mi”) e pelo tradicional (só no original) samba “Chico Brito”, de Afonso Teixeira e Wilson Batista. Tudo jogado no caldeirão pop-eletro-techno que Lulu vivia na época, em que chegou a se definir como “jungle addict” (viciado em jungle, o ritmo eletrônico que remete a batuques tribais.
Tantos blips e pzóings levam Lulu a uma atitude radical (e quando foi mesmo que ele tomou atitudes moderadas?): deixando de lado a tecnologia, ele chama os cascudos Dunga (baixo) e Marcelo Costa (bateria) e forma o power-trio Jacaré, que revisita recônditos pontos de sua obra em shows memoráveis (que, aliás, merecem um lançamento em CD, DVD, pen drive, no formato que for).
O experimentalismo descansa um pouco no autoral “Calendário”, recheado de canções de Lulu sozinho (como “Sábado à noite”, sucesso na versão do Cidade Negra), “Aquilo” e “Nau dos insensatos”, até a chegada do ano 2000, e, com ele, de “MTV Acústico Lulu Santos”.
É covardia: um violão (em geral, de cordas de aço, às vezes 12 delas), uma banda afiada até o osso e o repertório de Lulu Santos. Com um especial produzido com extremo bom gosto, nosso herói vende rios de discos (é, mais uma vez) e embarca em uma turnê tão longa e bem-sucedida que, claro, o faz sonhar com uma boa guitarra plugada. “No fim da turnê, fui tocar em Fortaleza e fiquei em um hotel que tocava o ‘Acústico’ 24 horas, sem parar. Realmente, valeu revisitar as músicas (“Apenas mais uma de amor”, de “Mondo cane”, de 1992, só estourou como deveria na regravação) e explorar o formato, mas estava na hora de seguir em frente”.
E em frente ele seguiu, com o deliciosamente pop “Programa”, de 2002, que o levou ao Centro de Estudos Espaciais de Moscou, na Rússia, onde, flutuando no ar, gravou o clipe de “Todo universo”. A passagem do tempo também está impressa em “Luca”, dedicada ao neto (!) do cantor.

O disco saiu, a turnê estreou e... Lulu resolveu que não era nada daquilo. “O Brasil mudando, Lula finalmente sendo eleito, e o sujeito flutuando no ar?”, perguntou, questionando a si mesmo. Resolvidos alguns problemas de saúde, Lulu completa 50 anos no estúdio, ao lado, claro, de Memê, para lançar “Bugalu” (2003), dançante, provocante, como o momento pedia, recheado de pérolas como “Delete”, “Jahu” (“Quando ela viu, cê tava no Jahu”, uma marca de andaimes e uma música irresistível), “Leite e mel” e “Rito pagão”. Tudo de volta aos eixos, banda afiada, com a cozinha de Chocolate (bateria) e André Rodrigues (baixo) e mais os teclados e as cinco mãos do Pokémon Hiroshi, nada mais justo do que um disco ao vivo, gravado em seu Rio de Janeiro natal: “MTV ao vivo Lulu Santos”. Mais uma vez, como perder? CD e DVD com o apuro de sempre, sucesso, como sempre. Mais uma coroação bem no Prêmio TIM de música, que traz Lulu como principal homenageado, pelo conjunto de sua obra, que é relida por feras do pop e da MPB . Um tributo semelhante viria em 2008, no Prêmio Multishow.
A indústria muda, o rádio perde seu peso, mas Lulu Santos continua Lulu Santos: “Letra e música” (2005) traz mais um punhado de canções inspiradas, como “Sinhá & eu” (mais uma das dezenas de canções dedicadas à sua musa Scarlett Moon), o delicioso “Bonobo blues”, dedicado aos insaciáveis macaquinhos, e “Ele falava nisso todo dia”, versão de uma música de Gilberto Gil que deveria ter entrado em um tributo ao mestre baiano anos antes, mas que o Brasil só teve o prazer de conhecer aí, levada por um beat arrastado e por uma guitarra saturada. Pode ser até que pouca gente tenha ouvido (em tempos de downloads e outras piratarias, a aferição das vendas de discos passa longe da precisão), mas quem ouviu lambeu os beiços e ouviu de novo.
Já que a maré não anda para peixe nas gravadoras, Lulu assume a independência em “Long Play”, de 2007, mais um punhado de boas canções, que evidencia o caso de amor do cantor com o funk carioca. Primeiro, o clássico “Deixa isso pra lá”, consagrado por Jair Rodrigues, gravado sem um único instrumento de harmonia, puro ritmo, puro beat, Lulu Santos total; mais para o fim, a bela “Se não fosse o funk”, hino de MC Marcinho para o gênero musical que o colocou no mapa. Composições de Lulu? Muitas, e boas, como “Olhos de jabuticaba” e “Ninguém merece”.
Para terminar a década, Lulu retorna a uma grande gravadora (o que seria delas sem ele?), a EMI, a bordo de “Singular”: e em 2010 Lulu retorma o grande sucesso “Lulu Acustico MTV II” que a 10 anos atrás vendeu 1 milhão de copias com “Lulu Acustico MTV I”. Lulu Santos Despluga sua guitarra pela segunda vez e promete não deixar ninguém para um só minuto.

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