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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Bruno tinha um caso amoroso com Macarrão, diz advogado do goleiro.


Do advogado Rui Pimentel sobre o goleiro Bruno: "Naturalmente, pela masculinidade dele, um gladiador, eu entendo que o relacionamento entre eles existia. Eu levo a carta para esse lado, ele queria terminar essa relação"
A carta supostamente assinada pelo ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza e endereçada ao amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, seria na verdade uma correspondência que tratava do rompimento de um relacionamento amoroso entre os dois. A afirmativa parte do advogado do atleta, Rui Pimenta, que afirmou ontem à noite, inclusive, que uma fita de vídeo usada pela modelo Eliza Samudio para chantagear Bruno continha cenas de uma noite de orgia entre ela, o atleta e Macarrão. “O crime ocorreu por ciúmes. O Macarrão não aceitou a Eliza se intrometendo no relacionamento dele e providenciou a morte dela, sem que o Bruno soubesse”, alegou Pimenta, por telefone, ao Estado de Minas.
O advogado chegou a se referir a um “relacionamento homossexual ativo e passivo”. O goleiro, contudo, nunca confessou isso a seu defensor. “Desde que entrei no caso percebi esse relacionamento entre os dois. A carta soa como fim de relacionamento. O plano B. Há despedida, pedido de perdão”, avalia Pimenta, que não interpreta a correspondência como forma de jogar toda a culpa do homicídio da ex-amante do goleiro, Eliza, em Macarrão. “O Bruno já foi pronunciado e vai ter de ir ao Tribunal do Júri de qualquer forma. Mesmo que o Macarrão confesse, só o júri pode absolver Bruno”, acrescentou Pimenta.

No lado da acusação, o surgimento da carta e a “impunidade” de que goza o policial civil aposentado José Lauriano de Assis Filho, o Zezé, indicado pela polícia como cúmplice no crime, foram a gota d’água para expor uma divisão. Irritado com as atitudes do promotor titular do caso, Gustavo Fantini de Castro, que não denunciou Zezé e tampouco incluiu a correspondência no processo, o assistente da acusação, advogado José Arteiro Cavalcante Lima, disse que vai ele mesmo tomar essas atitudes e, depois, pedir à Justiça que substitua o representante do Ministério Público.

“A polícia tinha muitos indícios de que o Zezé tinha participado do crime, mas o promotor não o incluiu na denúncia. Avisei isso a ele, mas ele me deu as costas. Agora, um envolvido com participação ativa nesse crime está impune”, afirma Arteiro, que foi contratado pela mãe de Eliza, Sônia Fátima Moura, de 44 anos.

De acordo com a polícia, Zezé foi quem apresentou a Bruno e a Macarrão o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, apontado como o assassino de Eliza. Bola teria se encontrado com Zezé duas vezes na noite da morte de Eliza: antes e depois do crime. Para o chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas Gerais, delegado Edson Moreira, Bola foi o matador e Zezé, o responsável pela aproximação entre eles. “Eram amigos (Zezé e Bola). Foram da mesma turma. Para mim, Zezé participou pelo menos da ocultação do cadáver”, diz o delegado. (UAI).

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