
Apesar de já terem sido apresentadas seis propostas, até o momento nenhuma atendeu aos objetivos do sindicato que se mantém irredutível no sentido de manter a greve instalada desde 16/06/12.
No último dia 17/07, um grupo de integrantes rejeitou a proposta final da empresa e, no dia seguinte, aconteceu a última reunião no Ministério Público, encerrando-se assim as reuniões e também as propostas.
A proposta rejeitada pelo Sindicato foi de 5% de reajuste salarial; R$8.000,00 de PPR; aumento de 33,3% no ticket alimentação - de R$ 150,00 para R$200,00 - inclusive no mês de férias; ticket alimentação adicional em dezembro de R$200,00 para todos os integrantes horistas e mensalistas; deixar de descontar, naquele momento, os 12 dias de férias decorrentes das faltas durante o período de greve; 2,5 dias do 13º salário referente ao mês de julho e os dias de folga, que estimamos até o momento em seis dias. Em resumo, de 40,5 dias perdidos pelos integrantes que se mantém em greve, a empresa descontará somente os dias considerados de efetivo trabalho.
A proposta da empresa representa mais poder aquisitivo ao integrante, se comparada com o aumento real sugerido pelo sindicato.
Como desde 31/05/2012 não existe mais Contrato Coletivo, e todas as conquistas descritas nele, como assistência médica, transporte, convênio farmácia, material escolar para filhos, entre outros, deixam estas também de serem garantidas.
Cerca de 37% dos integrantes que entenderam esta verdade já retornaram às atividades e se mobilizaram para a composição de um abaixo-assinado em aprovação à proposta, que já conta com a assinatura de mais de 50% dos integrantes. No entanto, ainda grande parte deles tem sido assediada na entrada da empresa pelo grupo radical que tenta impedir o livre acesso ao local de trabalho.
Confirmamos que todo integrante tem o direito de entrar para trabalhar garantido por Habeas Corpus, que prevê multa ao sindicato para cada integrante que seja impedido do exercício do seu direito.
Dessa forma, ressaltamos que a Bridgestone do Brasil não se opõe ao exercício do direito de greve, mas espera que o sindicato, na prática de atos legítimos de persuasão e convencimento pacíficos, respeite o direito de ir e vir de todos, trabalhadores ou não, que se dirijam à empresa, igualmente fundamental e resguardado na Constituição.
Há 15 dias a empresa vem apresentando várias propostas e mantém-se disposta a negociar visando à retomada da normalidade de suas operações na unidade de Camaçari, desde que estas levem em consideração a sustentabilidade do negócio e, por fim, repudia qualquer ato de violência.
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