O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou, na manhã desta quarta-feira (24), uma série de ações educativas para o controle da dengue. As atividades acontecem por meio da Coordenadoria de Mobilização Social do órgão e atingem escolas de diversos bairros da cidade. A estratégia é conscientizar crianças e adolescentes de modo a torná-los divulgadores das diferentes formas de evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. A primeira escola municipal a receber a visita dos agentes do CCZ foi a São Francisco de Assis, localizada no bairro de Valéria. "O nosso objetivo é tratar as questões relacionadas ao controle da dengue dentro das escolas para que esses alunos, ao voltarem para casa, possam repassar esses ensinamentos aos seus pais e vizinhos. Desse modo, formaremos uma corrente de informações para que todos juntos possam ajudar no combate à doença", esclareceu Paulo Sávio, biólogo e coordenador de Mobilização Social do CCZ. Além da distribuição de panfletos e palestras, a ação conta com vídeos e apresentações teatrais, que auxiliam na divulgação das formas de eliminação dos criadouros do Aedes aegypti. "São todos aqueles cuidados que muita gente já sabe, porém não pratica em casa, como não utilizar pratos em vasos de planta, fechar a caixa d'água, etc.", afirmou. De acordo com Sávio, a forma de divulgação das ações de combate da doença pode sofrer variação de colégio para colégio. "Isso porque consideramos a faixa etária para qual a palestra será apresentada. Com os menores, procuramos trabalhar com elementos lúdicos. Já os maiores, são orientados de forma mais direta, com apresentação de dados específicos sobre a doença", explicou. Até a próxima sexta-feira (26), os agentes vão passar ainda por escolas localizadas nos bairros de Tancredo Neves, Pirajá e Cabula. A intenção do CCZ é percorrer o maior número de bairros possível, levando a mensagem de prevenção para as crianças e jovens de diferentes escolas. A doença A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, cuja evolução depende de diversos fatores: o vírus e a cepa envolvidos, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme). A doença é de notificação compulsória, portanto, todo caso suspeito deve ser comunicado à Vigilância Epidemiológica. São tratados como casos suspeitos os pacientes que apresentem doença febril aguda, com duração máxima de sete dias, acompanhada de, pelo menos, dois sintomas como: cefaleia, dor no fundo dos olhos, mialgia, dor nas articulações, prostração e vermelhidão na pele, associados ou não à presença de hemorragias.
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
CCZ inicia ações de prevenção à dengue em escolas
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