Romance, história e poesia marcam a metade da Festa
A poesia abriu o terceiro dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira, realizada no Centro Histórico da cidade. A primeira mesa do dia começou por volta das 10h com mediação do ator Jackson Costa. Os poetas José Ruy Espinheira Filho e Antônio Cícero foram os convidados da mesa que discutiu a arte de produzir poesia. Segundo Espinheira, a poesia é um fenômeno que ocorre desde a sua infância. Cícero resumiu o sentimento da mesa: “A grande ambição do poeta é que a poesia não seja esquecida”.
À tarde, a tradicional história do Dois de Julho foi colocada em xeque em uma discussão que reuniu o historiador baiano Ordep Serra e o antropólogo espanhol, Javier Moro. Com perspectivas divergentes sobre os personagens da Independência da Bahia, os autores protagonizaram um embate ideológico caloroso sobre o tema, que teve a mediação do escritor e roteirista, Aurélio Schommer.
Na última mesa do dia, composta por mulheres, o lugar do romance enquanto gênero literário foi questionado com forte participação do público. A autora portuguesa afirmou que o romance está sobreposto com os outros gêneros literários e não pode ser separado. Maia explicou parte da origem da sua inspiração: “A construção do mundo é muito mais uma investigação do outro.”
A programação musical do dia foi estrelado por Claudia Cunha, que cantou o repertório do show Solar, dirigido por Jackson Antunes, encerrou a terceira noite da festa. A Festa Literária de Cachoeira segue até o próximo domingo (21), com uma programação literária e musical diversificada e gratuita, sempre na praça principal da cidade do Recôncavo Baiano.
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