Essa data foi escolhida devido a fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos no dia 20 de janeiro de 1916. O dia é comemorado desde 1942, mas foi oficializado apenas em 2007.
O farmacêutico é uma figura conhecida dos pacientes, mas poucos sabem a real importância deste profissional. Eles também têm papel fundamental para que o tratamento seja feito da maneira correta e que o paciente possa ter o resultado esperado. E de que forma? Tirando as dúvidas e orientando o paciente para que o mesmo tome a medicação corretamente, o que chamamos de uso racional da medicação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o conceito de uso racional de medicamentos significa o paciente utilizar a medicação adequada para sua condição clínica, no período necessário e ao menor custo para ele e para a comunidade.
Para o farmacêutico do PSF Maria do Socorro/Rocinha, Cristiano Cruz, "um medicamento administrado de forma inadequada pode causar complicações clínicas no quadro de saúde do indivíduo, bem como efeitos indesejáveis graves. O uso incorreto de medicamentos pode até atrasar o reconhecimento das doenças ou até agravá-las.
O medicamento será prescrito de acordo com a patologia indicada. Atendendo sempre as necessidades individuais do paciente. Eis a importância deste medicamento ser indicado e orientado por profissionais habilitados.
Medicamento adequado, dose certa, tempo necessário seria o resumo do que é uso racional de medicamento!
A participação de cada profissional da equipe multidisciplinar é muito importante para que esta idéia seja consolidada no dia a dia da comunidade."
“O papel do farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O farmacêutico representa o órgão de ligação entre a medicina e a humanidade sofredora. É o atento guardião do arsenal de armas com que o médico dá combate às doenças. É quem atende às requisições a qualquer hora do dia ou da noite. O lema do farmacêutico é o mesmo do soldado: servir.
Um serve à pátria; outro serve à humanidade, sem nenhuma discriminação de cor ou raça. O farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo. Porque por maiores que sejam a vaidade e o orgulho dos homens, a doença os abate - e é então que o Farmacêutico os vê. O orgulho humano pode enganar todas as criaturas: não engana ao farmacêutico. O farmacêutico sorri filosoficamente no fundo do seu laboratório, ao aviar um receita, porque diante das drogas que manipula não há distinção nenhuma entre o fígado de um Rothschild e o do pobre negro da roça que vem comprar 50 centavos de maná e sene.” (Monteiro Lobato)
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