No início da noite de terça-feira, 5 de março, a 1ª Companhia de Polícia Militar e a Companhia de Emprego Tático Operacional (Ceto) frustraram um assalto à loja Insinuante da av. Mal. Castelo Branco e prendeu dois dos assaltantes.
Já no final do expediente, quatro homens, conforme relatos dos que foram presos, chegaram à loja e anunciaram o assalto. Enquanto isso, a polícia foi acionada (não é possível precisar se a denúncia saiu de dentro da própria loja ou de algum transeunte que viu a ação dos marginais), comparecendo ao local policiais da 1ª Cia e da Ceto, que cercaram o local.
Curiosos se aglomeraram a frente a Insinuante para acompanhar de perto o desfecho do caso. Enquanto isso, no interior da loja, três funcionários eram mantidos reféns. Mas, de forma inteligente, os policiais comandados pelo tenente-coronel Silveira conseguiram render os criminosos sem que ninguém ficasse ferido.
Ao saírem com os dois assaltantes, os policiais foram aplaudidos pela multidão que se formou na avenida.
Os assaltantes presos foram Francisco Zeneilton Freitas, 37 anos, natural da Paraíba, morador da cidade de Lagoa, que já cumpriu pena de três anos por tráfico de drogas no Estado do Rio Grande do Norte; e Aberto Bartolomeu da Silva, 36 anos, também natural da Paraíba e morador de Lagoa, que já cumpriu pena por porte ilegal de arma de fogo, ficando um ano preso em Pombal/Paraíba.
Os dois acusados confessaram que teriam chegado ao local acompanhados por outros dois elementos: um identificado pelo prenome de Francisco, que é de Canavieiras; e Damião, vindo de Lagoa, Paraíba.
Os quatro elementos são suspeitos do assalto a Paris Joias que acabou culminando na morte do capixaba Tadeu Antônio Zocatelli, 47 anos, empresário do ramo de joias baleado com um tiro na cabeça.
A equipe do delegado Marco Antônio Neves, titular da 8ª Coorpin, analisa as imagens do circuito interno de TV da Paris Joias para saber se, realmente, os elementos presos foram os mesmos do caso da Paris Jóias.
Mesmo que não sejam os dois elementos presos os responsáveis pelo roubo seguido de morte na Paris Jóias, é possível que os outros dois elementos que não entraram na Insinuante, mais que ficaram do lado de fora dando suporte ao assalto sejam os autores do latrocínio.
Todas as hipóteses estão sendo levantadas pelo delegado Marco Antônio, que está contando com apoio do delegado Júlio César Telles, de plantão na terça. Ele está auxiliando Marco na oitiva dos acusados e cruzamento das informações.
Os dois acusados serão enquadrados em diversos crimes, como porte ilegal de arma fogo de uso restrito, assalto a mão armada, restrição à liberdade da vítima e formação de quadrilha.
Os bandidos estavam com uma bolsa grande cheia de aparelhos de celular que já teriam sido subtraídos da loja. Eles estavam com três armas, entre elas, uma pistola ponto 40 que é de uso exclusivo das forças armadas.
Fonte SulBAHIAnews
0 comentários :
Postar um comentário