ABRASEL contesta fiscalização midiática

Associação reconhece o papel das fiscalizações, mas é contra modelos midiáticos que prejudicam a imagem dos estabelecimentos.

Sobre a recente operação Gourmet, realizada pelo Procon-BA a Associação de Bares e Restaurantes (Abrasel-BA) informa que considera como lícita todas as fiscalizações responsáveis, sem o intuito de prejudicar estabelecimentos sérios, de credibilidade no mercado. De acordo com o presidente executivo da ABRASEL, Luiz Henrique do Amaral, a instituição reconhece o exercício indiscutível das fiscalizações, no entanto repudia o modelo midiático que em alguns casos faz parecer pequenos problemas como graves infrações. “O modelo midiático prejudica a imagem dos restaurantes, saindo da esfera da fiscalização para a punição pública, muitas vezes destruindo a reputação ‘arduamente’ construída pelos estabelecimentos. Uma coisa é o potencial risco sanitário a outra é causar danos desproporcionais a imagem do bar ou restaurante, já que nem sempre são detalhados os motivos e as punições. Não nos preocupa o conteúdo das fiscalizações, mas sim sua forma!”, revela o presidente.

Amaral ainda contesta o fato de se misturar estabelecimentos onde foram encontradas infrações mais sérias, com espaços que tenham pequenos problemas. A associação se preocupa com o risco sanitário, em função disso, no decorrer do ano são oferecidos cursos de qualificação e certificação, a exemplo do PAS (Programa de Alimento Seguro), em parceria com o SENAC, Projeto Bem Receber, Programa Qualidade na Mesa, Projeto Moderniza, realizados em parceria com SEBRAE, SENAC, SETUR e SEAGRI.

A ABRASEL não somente se coloca a disposição dos órgãos fiscalizadores como tem buscado trabalhar em conjunto, buscando o modelo ideal de fiscalização. Para que possamos buscar uma devida equação entre a fiscalização, a adoção da prevenção aos riscos sanitários nos bares e restaurantes e principalmente levando efetivamente a sociedade os benefícios de uma alimentação segura.