Foi lançado nesta sexta-feira (24), no Hotel Pestana, bairro do Rio Vermelho, em Salvador, pelo governador da Bahia, o edital de licitação do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas Publicado na edição destes sábado (25) e domingo (26) do Diário Oficial do Estado.
O edital prevê a conclusão da linha 1 do metrô de Salvador, do Acesso Norte à Estação Pirajá, a construção da linha 2, do Acesso Norte a Lauro de Freitas, a operação das duas linhas e o projeto de extensão da linha 1 até Águas Claras.
Com investimento de mais de R$ 4 bilhões, a obra será realizada por meio de Parceria Público-Privada (PPP). A proposta vencedora será definida por meio de leilão, realizado a partir do dia 15 de julho na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e com resultado previsto para publicação no dia 30 do mesmo mês. A assinatura do contrato ocorrerá em setembro e o início das obras no mês de outubro.
“São intervenções que mudarão a face de Salvador e Lauro de Freitas, juntamente com a Ponte Salvador-Itaparica, cuja ordem de serviço deixarei assinada até 2014”, afirmou o governador. Também participaram do evento os prefeitos de Salvador, Antônio Carlos Magalhães Neto, e Lauro de Freitas, Márcio Paiva.
Corredores de tráfego
O sistema metroviário vai interligar ainda os principais corredores de tráfego e intervenções de mobilidade que a capital baiana receberá nos próximos anos. Juntas, obras como o Complexo Viário do Imbuí e Narandiba, a Via Expressa Baía de Todos-os-Santos, a Avenida 29 de Março, a ligação BR-324/Avenida Luís Eduardo Magalhães e a Nova Rodoviária somam investimentos de mais de R$ 6 bilhões.
Ao todo, serão 42 quilômetros de extensão e 20 estações, sendo onze terminais integrados com os sistemas de ônibus BRT e trens do subúrbio. A tarifa do metrô custará R$ 3,10 e o bilhete de integração com ônibus R$ 3,90.
Qualidade e agilidade
O prazo de concessão é de 30 anos, sendo três de construção e 27 de operação do metrô. De acordo com o edital, o aporte de verba será feito em 36 contraprestações. Além da gestão, a operadora ficará responsável por toda a execução e custos com a manutenção do sistema.
Para o secretário da Casa Civil, Rui Costa, assim como na Arena Fonte Nova e no Hospital do Subúrbio, o modelo de PPP garante o compromisso da empresa responsável com a qualidade e a operacionalidade do equipamento. “Com isso cria-se um vínculo direto da qualidade da execução da obra com a operação do sistema”.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano, Cícero Monteiro, “a PPP permite agilidade e que grandes empresas e consórcios com maior capacidade de empreender cumpram isso”.
Foto: Manu Dias/GOVBA
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