Agentes comunitários de limpeza discutem regulamentação

Agentes comunitários de limpeza discutem regulamentação da categoria

Reunião foi promovida pelo vereador Claudio Tinoco, vice-líder do DEM na CMS

O vereador Claudio Tinoco (DEM) promoveu, na manhã desta quinta-feira (6), uma reunião com agentes comunitários de limpeza para discutir a regulamentação da atividade em Salvador. O encontro aconteceu no auditório do anexo da Câmara Municipal de Salvador, no Edifício Bahia Center, na Rua Ruy Barbosa.

Durante o encontro, foram apresentadas algumas reivindicações, como melhores condições de trabalho com equipamentos de segurança, fardamento, luvas e botas – já que se trata de uma atividade com alto índice de periculosidade e insalubridade, evitando acidentes no momento da coleta. O democrata se comprometeu em apresentar, em audiência, as solicitações ao prefeito ACM Neto e garantiu aos agentes que dentro de 15 dias deverá ter uma posição em relação à situação da categoria. “O trabalho dos agentes comunitários é fundamental para garantir a limpeza e coleta nas ruas, ladeiras e transversais dos bairros mais carentes de Salvador”, pontuou.

Segundo o presidente da Associação de Moradores do Calabetão, Ivan Moreira, o principal problema para o desempenho do serviço de limpeza na cidade é a insegurança e a atuação das pessoas da própria comunidade facilita a execução dos serviços. “No Calabetão, 90% das ruas são transversais e escadarias e a circulação nesses locais são difíceis para quem não é da própria comunidade, enquanto que o agente tem facilidade no acesso para desempenhar o trabalho com sucesso”, explicou.

De acordo com o Coordenador da Central de Líderes Comunitários (CLC), Ailton Soares, dos 218 agentes cadastrados na empresa Revita (antiga Vega), que existiam no início do programa há 14 anos, hoje apenas 100 agentes continuam regulares na empresa. “Os agentes foram reduzidos sem aviso prévio. Ao longo desses anos, nenhuma mudança foi feita para melhorar as condições de trabalho executado pelos agentes comunitários, que são essenciais para as comunidades mais carentes de Salvador”.