Extremo sul da Bahia recebe investimentos na pesca e aquicultura

Os pescadores do extremo sul da Bahia contarão com mais infraestrutura para aumentar a produtividade e a qualidade de seu trabalho. Nesta quinta-feira (25) será anunciada, em Prado, a reestruturação da Unidade de Processamento de Pescado do município e a implantação do projeto de desenvolvimento da 

maricultura da região. 

O equipamento permite que o pescador agregue valor ao pescado a geração de mão de obra qualificada, levando emprego e renda para as comunidades de pescadores e aquicultores, como explica o presidente da Bahia Pesca, Cássio Peixoto.

Após a reestruturação - com R$ 60 mil em investimentos - a unidade terá capacidade de processar 2.500 quilos de pescado por dia e beneficiará cerca de 600 pescadores. Já o projeto de desenvolvimento da maricultura nos municípios de Prado e Caravelas prevê investimentos de R$ 1,5 milhão em infraestrutura e capacitação de pequenos piscicultores para a produção de algas, ostras, tilápias e bijupirás, atendendo a 

mais de 200 famílias.

As ações são resultado de um convênio entre a Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura (Seagri), a Companhia de Desenvolvimento Reginal (CAR), autarquia da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir) e a prefeitura de Prado.

Qualificação

O anúncio das ações será feitas durante o encerramento do I Qualitilápia, quando as entidades assinarão com a Associação Pescahy o convênio de cooperação para a reestruturação da unidade de processamento. Haverá ainda a assinatura do protocolo de intenções para o desenvolvimento da maricultura no 

sul da Bahia. 

“O grande foco do projeto de desenvolvimento é a qualificação profissional e o acesso dos piscicultores familiares ao mercado, para alavancar a comercialização do pescado e beneficiar produtores e consumidores”, enfatiza o secretário da Sedir, Wilson Brito.

O secretário da agricultura, Eduardo Salles, diz que “o Governo da Bahia estabeleceu uma agenda política que especificamente busca aumentar a competitividade e a melhoria do bem-estar das comunidades tradicionais, a exemplo de pescadores e marisqueiras. Estes investimentos vêm se somar às outras ações 

que temos tomado para melhorar a qualidade de vidas destas pessoas”.