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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Banco Central aumenta taxa básica de juros para 9%

Banco Central aumenta taxa básica de juros para 9% e poupança vai render mais

Usada como referência nos empréstimos, Selic subiu 0,5 ponto percentual.

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (28), aumentar mais uma vez a taxa básica de juros, a Selic. Usado como referência para o custo dos empréstimos aos consumidores e empresas, o juro básico subiu de 8,5% para 9% ao ano. Com o aumento, de 0,5 ponto porcentual, a poupança passará a render bem próximo do que rendia antes da regras que limitou os ganhos para privilegiar fundos de investimento.

O aumento confirmou as expectativas de analistas de instituições financeiras consultados semanalmente pelo BC (Banco Central). Isso porque a taxa básica de juros é um instrumento do governo para controlar a inflação, que ultimamente preocupa o governo por estar cada vez mais distante do centro da meta de 4,5%.

O patamar anterior de 8,5% havia sido alcançado após três elevações seguidas, todas de 0,5 ponto percentual. Segundo os especialistas, a nova taxa de 9% pode receber novos aumentos nos encontros do colegiado agendados para outubro e novembro.

Para mudar o juro básico, a autoridade monetária debate, durante duas reuniões, as condições da economia doméstica e a situação econômica do exterior.

Entenda a Selic

A taxa básica de juros é um instrumento do governo para segurar a oferta de crédito de bancos, financeiras e das próprias lojas, ou seja, para estimular ou frear o consumo e, assim, controlar o avanço natural dos preços.

Quando a Selic sobe, o dinheiro fica mais caro e a população pega menos empréstimos — para comprar desde casas, carros e eletrodomésticos até contratar serviços, entre outros. Assim, a escalada da inflação diminui.

Ela é chamada de taxa básica porque é a mais baixa da economia e funciona como um piso para a formação dos demais juros cobrados no mercado, que são influenciados também por outros fatores, como o risco de quem pegou o dinheiro emprestado não pagar a dívida.

Ela é usada nos empréstimos interbancários (entre bancos) e nas aplicações que os bancos fazem em títulos públicos federais. É a partir da Selic que as instituições financeiras definem também quanto vão pagar de juros nas aplicações dos seus clientes.

Ou seja, a taxa básica é o que os bancos pagam para pegar dinheiro no mercado e repassá-lo para empresas ou consumidores em forma de empréstimos ou financiamentos, a um custo muito mais alto. Por isso, os juros que os bancos cobram dos clientes é superior à Selic.

Copom

Criado em junho de 1996, o Copom busca estabelecer as diretrizes de política monetária e definir a taxa de juros, nos mesmos moldes do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano). A reunião do Copom é dividida em duas sessões.
Na primeira, que ocorreu na última terça-feira (27), os chefes de departamento do BC e o gerente-executivo de Relações com Investidores apresentaram análises sobre a inflação, nível de atividade econômica do País e evolução do mercado financeiro.

Da segunda sessão, nesta quarta-feira (28), participaram só o presidente e diretores do BC, todos com direito a voto, além do chefe do Depep (Departamento de Estudos e Pesquisas), sem voto.

Os diretores de Política Monetária e de Política Econômica analisam as projeções para a inflação e fazem recomendações para a taxa de juros de curto prazo, em seguida todos os diretores se manifestam e apresentam eventuais propostas alternativas.

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