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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Capturados dirigentes da ONG Pierre Bourdieu

A Organização Não Governamental Pierre Bourdieu, suspeita de ter celebrado convênios irregulares com a Secretaria Municipal de Educação e Cultura, Esporte e Lazer (Secult) e com a Universidade Estadual da Bahia (Uneb), foi alvo de uma operação conjunta, denominada Prometheus, deflagrada pela Secretaria da Segurança Pública e pelo Ministério Público Estadual nesta sexta-feira (2), em cumprimento a sete mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. Os três convênios investigados envolvem recursos da ordem de R$ 100 milhões.

Com prisões temporárias decretadas, o presidente da ONG Dênis de Carvalho Silva Gama, dois diretores ( Rubens Antônio Almeida e Michel Souza Silva) e o contador da Pierre Bourdieu Petter Souza Silva, além de Ítalo Menezes,  dono da Multi Comercial,  uma das empresas que forneciam notas fiscais para o esquema, foram conduzidos à Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), em Piatã, onde foram ouvidos, e depois encaminhados para Polinter, delegacia na qual estão custodiados.

Dois mandados de prisão continuam em aberto contra Alan Guedes, dono das empresas Trapiche Informática e AMG Informática, e Robenilson Santos, proprietário da ITPE Informática, que não foram encontrados pela polícia. A Operação Prometheus resultou ainda na apreensão de computadores, de outros equipamentos eletrônicos e de documentos fiscais e de crédito, em diversos locais, dentre os quais a sede da ONG, situada próxima ao Largo dos Aflitos.

Cem policiais civis participaram da ação, coordenada pela delegada Susy Ane Brandão, da SSP, e pelo promotor Ariomar José Figueiredo da Silva, coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP. A operação busca comprovar autoria e materialidade de fatos relacionados aos crimes de falsidade ideológica, fraude a licitações, desvio de dinheiro público e outros delitos praticados contra a Administração Pública.

A investigação teve início em novembro de 2012, quando um ex-integrante da ONG denunciou a falsificação do seu nome em um documento referente as eleições do quadriênio 2010/2014 da entidade. “A partir daí começamos a investigar outras ações da Ong, até que foram encontrados indícios de superfaturamento e desvio de recursos públicos”, explicou a delegada.

“Os convênios sob investigação eram destinados à qualificação de funcionários de creches e escolas, mas ficou constatado que houve terceirização irregular para prestação do serviço”, continuou Susy Brandão. Os resultados da operação foram apresentados à imprensa, na tarde desta sexta-feira (2), na Dececap, pela delegada e pelo promotor Ariomar Figueiredo.

Os também promotores públicos Gervásio Lopes da Silva Júnior e Marcos Pontes de Souza acompanharam o cumprimento dos mandados judiciais, nos Aflitos, na Avenida Paralela e nos bairros de São Marcos, Cabula, Caminho das Árvores, Imbuí e Itaigara, dentre outros. As investigações prosseguem, visando principalmente a averiguar quanto dos recursos reservado aos convênios foi desviado.

Ascom/PC

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