Escola: mãe dizia que suspeito de matar família tinha poucos anos de vida.
A escola onde estudava Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, suspeito de matar a família e depois cometer suicídio na casa onde moravam, em São Paulo, divulgou nota nesta quarta-feira em que se manifesta incrédula com os fatos imputados ao adolescente. Segundo o Colégio Stella Rodrigues, Marcelo era um "garoto dócil e alegre" e tinha um bom relacionamento com colegas e professores. A instituição ressaltou, porém, que a mãe de Marcelo, a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, havia mencionado que seu filho teria poucos anos de vida em razão da fibrose pulmonar, doença degenerativa que afetava o aparelho respiratório do jovem.
"O aluno Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini foi matriculado no colégio aos 5 anos de idade no ano de 2006. No ato de sua matrícula, a mãe mencionou à diretora do colégio que estava entregando em suas mãos a sua maior preciosidade, relatando que o menor sofria de uma doença degenerativa e que talvez não tivesse expectativa de vida além dos 18 anos", afirmou a instituição de ensino, em nota.
"O Marcelo, desde o início de sua trajetória escolar, sempre alcançou um bom rendimento pedagógico, apresentando comportamento e atitudes normais", disse o colégio, que também elogiou a postura da cabo Andreia e do pai de Marcelo, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, que também morreu na chacina. "Quanto aos pais, sempre foram participativos, atuantes e presentes em todas as atividades relacionadas à escola/família/aluno, acompanhando sempre de perto seu desenvolvimento pedagógico e pessoal", diz o texto.(Terra)
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