Votação de royalties para educação e saúde volta a ser adiada na Câmara
Em reunião com Dilma, PMDB propôs derrubar urgência da tramitação.
Governo pediu mais tempo para negociar e marcou reunião para segunda.
Em reunião com a presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira (5), líderes partidários da Câmara decidiram adiar novamente a votação do projeto que destina royalties do petróleo para educação e saúde, prevista para esta terça (6). Um novo encontro com deputados no Palácio do Planalto foi marcado para a próxima segunda (12) para debater o teor do texto.
De acordo com o relator da proposta, deputado André Figueiredo (PDT-CE), parlamentares propuseram derrubar a urgência constitucional do texto para que ele deixe de trancar a pauta. Enviado com regime de urgência pelo Executivo ao Congresso, o projeto impede a votação de outras matérias no plenário da Câmara já que se encerrou o prazo de tramitação.
Durante a reunião com Dilma, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), argumentou que, como o projeto dos royalties foi apensado a uma proposta sem urgência constitucional, e Senado e Câmara aprovaram um substitutivo (texto alternativo produzido durante os debates), não perduraria o regime célere de tramitação.
“O entendimento do PMDB é de que, como o projeto do governo foi apensado a um sem urgência e como o que foi aprovado é um substitutivo, ele não trancaria a pauta. Nós queríamos votar amanhã, mas aceitamos adiar porque não queremos ser obstáculo se todos os partidos da base aceitam esse adiamento”, disse André Figueiredo.
G1
Foto Terra

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