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terça-feira, 17 de setembro de 2013

‘A Coisa’, com o ator Jackson Costa


Mistura de ritmos como Samba, Axé, Iorubá, declamando poesias, protestos, desabafos e mencionando trechos de cineastas em forma de música, assim foi ‘A Coisa’, espetáculo apresentado pelo ator Jackson Costa, neste sábado dia 14, na sala principal do Teatro Castro Alves, com a participação especial do cantor e compositor Mateus Aleluia.

O próprio ator não definiu o formato da performance teatral, mas com uma banda ao seu redor, utiliza-se da música para falar da atualidade, de assuntos da política, que em nosso estado há muitos descasos com obras públicas, de forma bem humorada trata de sexo, que é um tabu para muitas igrejas abordarem este tema, ele conduz tudo encaixando perfeitamente uma costura textual bem construída.

O espetáculo A COISA, foi contemplado com o Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz. Serão dez apresentações com preços populares, seguindo para Camaçari dias 21 e 22, Feira de Santana 28 e 29, encerrando a temporada na capital sergipana, Aracaju, no dia 5 e 6 de outubro.

A sonorização ficou ainda melhor contemplada com os textos dos grandes poetas e autores Gregório de Mattos, Castro Alves, Fernando Pessoa, Augusto dos Anjos, Carlos Drummond de Andrade, José Delmo e Ramon Vane, Ruy Espinheira Filho, entre outros. A COISA estrutura-se como um gênero polissêmico em que se associam o teatro, a música e a poesia, numa obra impactante e comunicativa.

Assim, experimentando um formato contemporâneo para os tradicionais recitais de poesia, o espetáculo promove a difusão de poemas importantes e sugere ao público dois desafios: a apuração de uma percepção mais sensível e a superação dos modelos rígidos a que estão submetidos os nichos culturais mercadológicos.
Jackson ainda conta uma das dificuldades que viveu no teatro de muitas vezes ser chamados para trabalho e depois ser desfeito o convite, mas mesmo a frustração de sobreviver como ator nunca desistiu de sua carreira e profissão.

Com direção de Paulo Dourado, no teclado: Tadeu Mascarenhas, baixo: Marcelo Velanes, percussão: Sidney Argolo, bateria: Thiago Nogueira, guitarra: Tico Marcos, roadie: Cláudio Tatuzão.
 Às vezes os textos parecem rap, mas com uma riqueza sonora e de ideias que não é comum na maioria dos raps; outras vezes utilizamos bateria solo para acompanhamento ou castanholas em poemas eróticos.
Quem saiu de casa mesmo com a forte chuva na capital baiana não se arrependeu de ter conferido o espetáculo.


Bruno Neres, repórter
















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