Os municípios que substituírem médicos pagos pelas prefeituras por profissionais pagos pelo Mais Médicos podem ser excluídos do programa, segundo o Ministério da Saúde. “Os municípios que insistirem nessa questão [de substituição] nós vamos visitar e, se observada essa prática, os médicos serão remanejados e esses municípios serão excluídos do programa”, afirmou o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Sales.
O jornal Folha informou nesta sexta-feira, 30, que em ao menos quatro estados há prefeituras que já estão substituindo ou pretendem substituir seus profissionais pelos contratados pelo governo federal. As cidades estão no Amazonas (Coari, Lábrea e Anamã), Bahia (Sapeaçu, Jeremoabo, Nova Soure e Santa Bárbara), Ceará (Barbalha, Cascavel, Canindé) e Pernambuco (Camaragibe).
Segundo as prefeituras, essa substituição significa economia, já que a bolsa de R$ 10 mil do Mais Médicos é totalmente custeada pela União. “A substituição pura e simples de um profissional pelo outro, até a título de redução de despesas, como está na matéria da Folha de S. Paulo é inadmissível”, disse Sales ao acompanhar a visita de médicos cubanos a uma unidade de saúde no Recife.
“Vamos ter uma atuação muito rigorosa. Está no edital, está no termo de compromisso que não é possível a substituição”, disse o representante do ministério. Gente e Mercado
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