Dez meses após a posse do novo prefeito de Salvador, a cidade ainda sente as consequências de oito anos de desgoverno praticado pelo então prefeito João Henrique Carneiro. Com uma cidade totalmente abandonada à própria sorte, os empresários do turismo foram os primeiros a sofrer com o legado de uma gestão fraudulenta. Prova disso é que a cidade, ano após ano, foi perdendo número de turistas. E isso pode ser sentido na ocupação hoteleira. Comparando os meses de julho, agosto e setembro de 2013 com igual período desde 2001, verifica-se que este ano foi o pior da última década. A média anual de ocupação na hotelaria da cidade, que, em 2012, foi de apenas 61%, este ano mal chega aos 56%.
A situação parece ter piorado desde a greve da polícia ocorrida no início de 2012. “Desde esse período, muitos bares, restaurantes e hotéis estão sofrendo queda no fluxo de consumidores, o que tem obrigado os empresários a tomar empréstimos para fazer frente aos pagamentos”, enfatiza o presidente do Conselho Baiano de Turismo e do Sindicato de Hotéis, Bares e Restaurantes de Salvador e do Litoral Norte, Silvio Pessoa.
No entanto, as expectativas por uma recuperação do setor são grandes. “Com a inauguração da Feira de São Joaquim, a Ceasinha do Rio Vermelho, o Porto de Salvador e a nova orla, certamente o baiano terá autoestima recuperada e isso irá se refletir na atração de mais turistas”, aposta o dirigente, sem deixar de creditar a crise no turismo à redução no número de voos e à cartelização dos preços praticados pelas companhias aéreas.
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