Craques da seleção prometem 'dar sangue' por hexa

Seleção se apresenta e já decide como dividir R$ 77 milhões de prêmio. 

A seleção brasileira se apresenta nesta segunda-feira em Teresópolis, no Rio de Janeiro, para começar a preparação para a Copa do Mundo.

A seleção brasileira se apresenta nesta segunda-feira em Teresópolis, no Rio de Janeiro, para começar a preparação para a Copa do Mundo. E o grupo já precisa decidir algo muito importante: quanto vai valer a conquista do hexacampeonato.

A ideia é que o valor do prêmio seja decidido logo no início dos trabalhos. Segundo Thiago Silva, capitão da equipe, o acordo já está "90% acertado". E não é pouco dinheiro.

A premiação de um eventual título virá do dinheiro que a Fifa repassará ao campeão. E não é pouco. Em 2014, o vencedor do Mundial irá receber o equivalente, pelo câmbio atual, a R$ 77 milhões. Primeiro é preciso decidir quanto desse valor a CBF vai repassar a jogadores e comissão técnica pela eventual conquista do título.

Em 2010, na África do Sul, a federação espanhola, cuja seleção foi campeã da competição, ficou com cerca de 40% do prêmio e deu, para cada um dos 23 campeões, o equivalente a R$ 1,9 milhão. Membros da comissão técnica receberam bem menos.

Depois de decidido o naco de confederação e time, a próxima decisão é acertar como será a divisão entre jogadores e Felipão e sua comissão.

Na última vez que foi campeão, em 2002, a premiação foi dividida igualmente entre todos, e na época cada um recebeu R$ 150 mil.

Hoje, contando jogadores e comissão técnica, são cerca de 40 pessoas. Se repassar 60% do valor da eventual conquista do hexa, cada um receberia R$ 1,115 milhão. Mas a tendência é que a divisão idêntica não se repita, com os jogadores e integrantes mais importantes da comissão técnica ganhando mais.

"Vamos suar sangue"

Fred, Jefferson e Dante foram alguns dos jogadores que baixaram os vidros de seus carros na chegada ao hotel próximo ao aeroporto do Galeão, ponto de encontro para o grupo depois seguir para Teresópolis, e falaram com a imprensa.

"Tenho certeza que o torcedor está com a gente. Vamos suar sangue para trazer esta taça", disse o goleiro do Botafogo, convicto de que os protestos contra a realização da Copa no Brasil não se estenderão ao time.

Titular e dono da camisa 9 da seleção, Fred evitou colocar uma meta de gols para o Mundial, segundo ele "um sonho de criança", e garantiu que está bem tanto mental quanto fisicamente.

"Vou dar o meu melhor, o primeiro objetivo é o título. Estou 100% física e psicologicamente. Estamos firmes, o povo mais o trabalho diário vão nos levar lá [ao título]", afirmou o centroavante do Fluminense.