Dia mundial do leite destaca a importância de laticínios na alimentação
No dia 1º de junho é comemorado o Dia Mundial do Leite. A data foi instituída pela FAO/ONU - Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. O Presidente do Sindileite BA - Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia, Paulo Cintra afirma que o Dia foi criado pela ONU justamente por conta da preocupação com a alimentação da população. “O leite é um alimento completo por que tem proteína, que é bom para os músculos e cálcio, que é bom para os ossos”, comenta Cintra.
Outra propriedade do leite é a gordura, fonte de sabor e cremosidade. “Por isso, o leite está presente na elaboração de muitos alimentos. Inclusive sorvetes, cremes, tortas e outras sobremesas”, cita o Presidente. Segundo a ONU, o Brasil ocupa a 65ª posição no ranking mundial de consumo de produtos lácteos. Atualmente o brasileiro consome ao ano 172,6 litros por habitante, enquanto o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMC) é de 200 litros.
Nutricionistas afirmam que a dieta dos brasileiros deixa a desejar no consumo de cálcio, o não cumprimento das recomendações médicas podem trazer deficiências na ingestão do mineral. A baixa ingestão de cálcio na juventude aumenta em 20% o risco de osteoporose na idade adulta, já que ao avançar na idade, o ser humano perde gradativamente massa óssea.
São muitos os benefícios que o consumo adequado de lácteos traz para a saúde. É essencial no crescimento e desenvolvimento cerebral das crianças. Além da vitamina A, o leite contém vitamina B1, B2 e minerais, que favorecem o crescimento e a manutenção de uma vida saudável. A indústria de laticínios tem potencializado o valor nutritivo do produto. Existe no mercado uma série de bebidas lácteas enriquecidas com vitaminas, minerais e ômegas, assim como leites especiais para as pessoas que não conseguem digerir a lactose.
O Presidente do Sindileite diz que, nos últimos anos, o segmento de laticínios tem crescido devido ao aumento do consumo da população. “Leite e derivados são produtos de primeira necessidade. Observamos que, à medida que a população aumenta sua renda, amplia o consumo de laticínios, principalmente queijos e iogurtes”, diz Cintra.
Ele acrescenta que as indústrias baianas de laticínios têm efetiva participação na economia do estado gerando emprego, renda e comprando leite de produtores rurais. Porém, segundo Cintra, a Bahia ainda importa de estados vizinhos uma parte significativa do que é consumido aqui.
O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente de produtos tradicionais como café e o arroz. O país tem hoje, acima de um milhão e cem mil propriedades que exploram leite, ocupando diretamente 3,6 milhões de pessoas. Esse impacto supera o de setores como o automobilístico, o de construção civil, o siderúrgico e o têxtil.
Segundo o IBGE, o Brasil é o terceiro maior produtor de leite no mundo, ficando atrás apenas dos EUA e da Índia. Em 2013, o Brasil produziu 35 bilhões de litros. Estima-se que, no ano de 2014, a produção aumente 5%. Se confirmados os dados, a produção deve chegar a 36,75 bilhões de litros em um ano. A Bahia é o sétimo estado brasileiro na produção de leite, com 3,7%. O líder do segmento é Minas Gerais, com 27,3% da produção.
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