Duas assembleias realizadas nesta
quinta-feira (22) culminaram na greve dos rodoviários, por tempo indeterminado,
a partir da 0h da próxima terça-feira. O prazo cumpre às 72 horas
exigidas por lei para que a população seja avisada.
Na sede do Sindicato dos
Eletricitários do Estado da Bahia, nas Sete Portas, a maioria dos
funcionários votou pela paralisação na semana que vem. A minoria, entretanto,
sugeriu suspender as atividades no dia 3 de junho.
Durante a manhã, os
rodoviários bloquearam o tráfego de veículos nos dois sentidos da via em
frente ao sindicato. À tarde, pararam as estações Mussurunga e Pirajá por ao
menos uma hora. Mas, segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários,
Hélio Rocha, os atos não envolveram a entidade.
Ainda
de acordo com Rocha, a decisão da greve foi motivada pela falta de
contraproposta do sindicato patronal para as seguintes reivindicações: redução
da jornada de trabalho de oito para seis horas diárias, 15% de aumento
salarial, tíquete alimentação de R$ 20, além da admissão de mais mulheres na
profissão e fim da atribuição de dois cargos para motoristas e
cobradores. “São mais de 50 dias negociando, mas as empresas só querem discutir
o salário”, ressaltou Ferreira.
O
Sindicato das Empresas de Transporte Público de Salvador (Setps) informou que
só iria se pronunciar depois que a greve for oficialmente decretada. “Por
enquanto, só vamos esperar a comunicação oficial”, afirmou o diretor da
instituição Jorge Castro. O sindicato dos rodoviários garantiu que o
documento que deflagra a greve será divulgado nesta sexta-feira (23).
Imagem Helen Carvalho/Correio

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