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quinta-feira, 3 de julho de 2014

Cortejo do 2 de Julho misturou cores da Lapinha ao Pelourinho


A terça-feira. (2), teve uma manhã cheia de manifestações artísticas, culturais e religiosas, quando foi realizada a primeira parte do cortejo ao 2 de Julho, que partiu da Lapinha até o Pelourinho. Muitas fachadas, inclusive, foram decoradas com as cores da Bahia e do Brasil com o intuito de celebrar os 191 anos de independência baiana e brasileira de Portugal.

Todos os ícones da história – desde o início da batalha, em Cachoeira, até a expulsão das tropas portuguesas, em Salvador – foram lembrados durante o cortejo. Um museu vivo com os personagens foi uma das alas mais fotografadas. O coordenador da iniciativa, o museólogo Anderson Moreira, explica que “a intenção é realizar espetáculos épicos para manter viva a história nacional. Hoje, 2 de Julho, aqui na Bahia, onde o povo lutou pela independência, trazemos Maria Felipa, Joana Angélica, Maria Quitéria, o General Labatut e o Dom Pedro I, que foi quem deu início ao processo de separação do Brasil de Portugal”.



Maria Felipa, outra importante personagem da história vitoriosa, teve uma ala inteira em sua homenagem. Quarenta mulheres atravessaram a Baía de Todos-os-Santos e desembarcaram cedo em Salvador especialmente para participar das comemorações. Com muita animação, elas dançavam e entoavam o nome da líder negra. “Somos da Gameleira, na Ilha de Itaparica, onde Maria Felipa nasceu”, disse a dona de casa Claudete Santos.

Dezenas de filarmônicas tocaram clássicos da música brasileira e fizeram as milhares de pessoas cantarem e dançarem juntas. Além da diversão, teve quem optou por participar do festejo para fazer renda extra. É o caso do casal Manoel Raimundo e Maria do Socorro, moradores de Narandiba. Todos os anos eles vendem cata-ventos e bandeirinhas do Brasil. “Estou trabalhando durante a semana, mas hoje é feriado e viemos ganhar esse dinheiro extra. Trago cem (cata-ventos] e não sobra nada. Tradição é isso aí”, garante.

Foto: Amanda Oliveira/GOVBA

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