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terça-feira, 22 de julho de 2014

Especialista alerta para riscos e prevenção da coqueluche

Bahia registrou aumento no número de casos no primeiro semestre de 2014. 

Tosse intensa, mal estar, febre alta, coriza, congestão, falta de ar e vômitos. Esses são os sintomas da coqueluche, doença contagiosa que ataca o sistema respiratório e é provocada pela bactéria Bordetella pertussis. Transmitida por contato com secreção de indivíduo doente, gotas de saliva lançadas ao ar ou objetos contaminados, a doença se manifesta entre sete e catorze dias após o contágio e duram até um mês.

A vacina acelular conjugada é o principal meio de prevenção contra a doença. Para os adolescentes, adultos e idosos existem dois tipos de vacinas: uma que combate a difteria, o tétano e a coqueluche; e a outra, que previne contra as doenças anteriores e a poliomielite. Se não for tratada, a coqueluche pode provocar quadros graves como diminuição da oxigenação e alterações cerebrais levando a coma, complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas, convulsões, pneumonia e até a morte.

De acordo com a enfermeira especialista em imunização e gerente técnica do Imuniza Centro de Vacinação, Tharita Teixeira, as crianças com menos de um ano são as vítimas mais frequentes da coqueluche. “A doença acomete muitas crianças menores de um ano, pois elas têm um sistema imunológico mais frágil, já que possuem um menor calibre das vias aéreas e por serem mais propensas ao desenvolvimento de pneumonias e hemorragias, e também ao fato de elas ainda não terem completado o esquema vacinal primário contra a coqueluche (2, 4, 6 meses e reforços com 15 meses e 4 a 6 anos). O contágio também ocorre porque essas crianças não herdam a imunidade das mães que, em sua maioria, não se vacinam quando chegam à fase adulta. A orientação é que as grávidas tomem a vacina contra a doença a partir do terceiro mês de gestação, pois além de se proteger, ela protege também seu bebê”, destaca.

As crianças devem tomar três doses da vacina nos primeiros meses de vida e mais dois reforços. Já os adultos precisam de um reforço a cada 10 anos. “Todas as pessoas que tenham contato frequente com o bebê como pais, irmãos, avós e babás também devem se imunizar, já que a doença é transmitida pelo ar. Para os adultos, a orientação é, além de tomar a vacina, evitar locais de aglomeração e ter cuidados básicos de higiene como lavar as mãos”, enfatiza.

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), a Bahia registrou um aumento do número de casos de coqueluche em 2014. Até maio, foram contabilizados 159 casos, o que representa 25,2% a mais do que o mesmo período do ano passado. O município de Feira de Santana é o que registra mais incidência da doença. Somente no primeiro semestre, 70 casos foram confirmados, um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. O estado não tinha registros da doença desde 2005.

            A rede pública de saúde oferece a vacina dTpa gratuitamente para crianças de até seis anos. Já a rede privada disponibiliza a vacina para pessoas de qualquer idade, com a vantagem de serem combinadas (proteção contra até seis doenças em uma única vacina) e de serem acelulares, minimizando muito as reações adversas. No Imuniza Centro de Vacinação, cada dose varia de R$ 95 a R$ 180.

Foto Revista viva saude
           

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