Comerciantes da orla de Itapuã são relocados para espaços provisórios
Devido às obras de requalificação na orla de Itapuã, onde os trabalhos de demolição de quiosques foram iniciados ontem (15), os comerciantes locais estão sendo remanejados para atuar em outros espaços públicos na mesma região enquanto durarem as obras, conforme acordado antes da Copa do Mundo.
De acordo com a secretária de Ordem Pública, Rosemma Maluf, os comerciantes de menor porte, como baianas de acarajé, foram orientados a indicar aos agentes da pasta espaços públicos que desejem trabalhar provisoriamente. Assim, os agentes do órgão irão avaliar as áreas e, desde que não afetem a integridade física e nem a mobilidade da região, estarão autorizados a atuar.
Ainda de acordo com a secretária, apenas comerciantes de maior porte, como donos de restaurantes e lanchonetes, por demandarem estruturas mais organizadas, com redes de água, esgoto e energia elétrica, terão de aguardar o término das obras para dar seguimento às atividades. A previsão de entrega da nova orla deve é dezembro deste ano.
A demolição dos quiosques começou de forma pacífica. O projeto de requalificação, que inclui a reestruturação dos passeios, alvenarias e ciclofaixa, terá oito boxes grandes de 14 de tamanho menor, distribuídos harmonicamente entre as atividades comerciais existentes, tendo um espaço destinado às baianas de acarajé no mesmo local em que já atuavam. Os espaços irão beneficiar aos comerciantes que já atuam na área.
O primeiro dia da ação contou com a participação de 30 agentes da Secretária Municipal de Ordem Pública (Semop), além da Guarda Municipal e apoio da Polícia Militar. De acordo com o coordenador de Fiscalização e Ordenamento da pasta, Braz Pires, o processo ocorreu de forma tranquila, pois todos os permissionários já estavam cientes da operação, conforme acordo feito com a Prefeitura antes da Copa do Mundo. Ainda de acordo com Braz, os únicos problemas encontrados foram referentes às redes de água e energia elétrica, que ainda não haviam sido desligadas, e o tempo chuvoso.
De acordo com a presidente da Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), Tânia Scofield, a distribuição dos boxes valoriza a atividade comercial no local, que é apenas um dos fatores importantes do bairro, considerado lúdico e voltado para o lazer. “Discutimos muito a respeito do projeto para que fosse preservado o comércio e a cultura local”, salientou. Segundo Tânia, os boxes possuem tamanhos variados, tendo os maiores 100 m², 50m² e 30m² e os menores, que são destinados a baianas e vendedores de coco, por exemplo, medem 10m² e 5m².
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