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sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como lidar com os palavrões que as crianças aprendem?


Ao frequentar um ambiente novo, além do familiar, é normal que as crianças aprendam e descubram novas palavras, como é o caso dos pequenos quando entram na escola. Entre as palavras aprendidas, estão os temíveis “palavrões” ou frases mais agressivas, repetidos exaustivamente por alguns pequeninos. Mas, qual é a melhor forma de conversar com a criança sobre esse assunto? Como a escola pode ajudar? Qual deve ser a postura dos pais nestes momentos?

Para a psicopedagoga e vice-diretora pedagógica da Escola Tempo de Criança, Larissa Machado, é necessário ter em vista que é inevitável que ao começar a frequentar a escola as crianças aprendam coisas construtivas, como também um ou outro palavrão ou frase mais agressiva. “Nem todas têm a mesma estrutura familiar, os mesmos hábitos ou são criados da mesma maneira. Quando essa socialização vai se ampliando as crianças aprendem umas com as outras o que é legal, mas também atitudes que precisam ser conversadas. É importante ter cuidado na hora de repreendê-las. O objetivo é educar e não fazer a criança sentir vergonha ou culpa”, afirma Larissa.

Na escola, a psicopedagoga explica que a professora deve estar atenta para que o palavrão não se torne prática dentro da sala de aula, propondo como regra e limite da turma que os mesmos não sejam utilizados naquele ambiente.  “Deve também conversar com os pais da criança que xinga, para buscar informações sobre o assunto, se a criança tem ou não contato com pessoas que falam palavrões no convívio diário e qual a posição da escola diante disso”, relata a profissional.

Larissa explica que pais que não tem esse hábito costumam ficar chocados, pois acreditam que a escola começa a prejudicar a educação que eles têm dado ao filho. “Se em casa a criança não recebe este exemplo, os pais podem ficar tranquilos, pois os valores inseridos na família são marcantes. Porém, é importante que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se falam dessa forma. A criança irá aprender sobre esses conceitos, com certeza.  No entanto, quando a família tem o hábito de utilizá-los, ensinar aos filhos que não se pode falar torna-se uma tarefa muito difícil. Normalmente as crianças, além de copiarem os exemplos de pais e irmãos, querem saber por que não podem falar se os maiores falam, ou se os próprios pais se tratam com desrespeito e xingamentos”, explica Machado, pontuando que a intervenção nesse segundo tipo de família deve ser junto a essas pessoas e a criança.

Larissa completa ainda que as regras de boa convivência social vão sendo compreendidas e absorvidas pelas crianças na medida em que vivenciam as mesmas. “Quanto mais natural o assunto for tratado, menos chamará atenção da criança, levando-a provavelmente a esquecer logo”.

Imagem materiaincognita

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