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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nova temporada de Abafabanca, uma delícia de comédia


Mais de 5 mil espectadores assistiram a primeira temporada da nova versão de ‘ABAFABANCA, uma delícia de comédia’, espetáculo que lançou a Cia Baiana de Patifaria há 27 anos e que voltou à cena em abril passado, dirigida por Lelo Filho e Odilon Henriques com nova formação reunindo em seu elenco, além de Lelo Filho, os atores: Diogo Lopes Filho (que já integrou a Cia Baiana em Noviças Rebeldes e A Bofetada), Mário Bezerra (Éramos Gays e Dom Quixote) e Talis Castro (Pólvora e Poesia e Clube dos H.I.E.N.A.S).

Após o recesso entre as festas juninas e a Copa, a trupe relançará o espetáculo a partir do dia 19 de julho, no Teatro Isba, em nova temporada sempre aos sábados e domingos às 20horas.
Com textos adaptados de Miguel Falabella, Aninha Franco, Filinto Coelho, Luis Sérgio Ramos e da própria trupe, ao reeditar ‘ABAFABANCA, uma delícia de comédia’, a Cia Baiana de Patifaria achou importante explicar para as novas gerações o significado do título da peça: na Bahia dos anos 60, “abafabanca” era um sorvete de frutas feito em cubas para gelo vendido em residências de bairros populares. Em 1987, além do nome de uma música com ritmo afrocaribenho do cantor e compositor Gerônimo, virou também título da comédia que lançou os ‘patifes’ nos palcos.

De lá pra cá, ‘ABAFABANCA’ ganhou diferentes versões. A primeira reunia um time de cinco diretores: Fernando Guerreiro, Luiz Marfuz, Hebe Alves, Paulo Dourado e Rita Assemany. Em 1990 foi apresentada novamente com direção exclusiva de Fernando Guerreiro, o diretor que mais se identificou com o tipo de humor da trupe.

‘ABAFABANCA - uma delícia de comédia’ reúne esquetes com humor irreverente cheio de críticas ao mundo moderno e proporcionará ao grande público, que não assistiu as outras versões, o contato com o espetáculo que deu origem à pesquisa sobre o gênero da comédia que a Cia Baiana de Patifaria vem desenvolvendo ao longo de seus 27 anos e 7 peças no repertório (Abafabanca, A Bofetada, Noviças Rebeldes, 3 em 1, A Vaca Lelé, Capitães da Areia e Siricotico).

O primeiro esquete, ‘Disque Orgasmo’, é assinado por Aninha Franco e narra os delírios amorosos e sexuais de uma mulher que recebe uma chamada no meio da noite de um operador da companhia telefônica oferecendo um novo e ‘estranho’ serviço de telefonia.

Adaptado de um texto de Miguel Falabella, ‘Véu e Grinalda’, o segundo esquete, tem humor ácido e crítico sobre o sonho de muitas mulheres: a cerimônia de casamento. Bárbara (Talis Castro), a mãe alcóolatra da já não tão jovem Bebel (Mário Bezerra), contrata a famosa cerimonialista Judith (Lelo Filho) para organizar uma grande festa de núpcias para a filha. O que elas não sabem é o segredo que está por trás dessa mulher e sua cumplicidade com Paloma (Diogo Lopes Filho) a empregada da casa.

No esquete assinado por Filinto Coelho intitulado ‘Alva, a mãe’, a personagem do título (Lelo Filho) retorna de Nova Jerusalém onde passou a Semana Santa e é surpreendida ao encontrar em casa o filho Mario Augusto (Mario Bezerra) acompanhado e bem à vontade. O susto é inevitável e o drama criado por Alva assemelha-se aos dramalhões mexicanos exibidos em alguns canais de TV.

O quarto esquete é uma espécie de ‘intermezzo’, no qual o público conhece Patrícia Faria (Talis Castro). Autointitulada musa da Cia Baiana ela atende pelo apelido de Pat Faria, o personagem foi interpretado pelo ator Moacir Moreno e é a ele que os ‘patifes’ homenageiam com a remontagem da cena que invade a plateia levando Pat Faria a interagir com o público de forma irreverente, divertida e cheia de duplos sentidos. 

No esquete final, ‘O Mingau’, assinado por Luis Sérgio Ramos, a Cia Baiana entra no universo do teatro do absurdo, embora carregado do humor popular que é marca registrada da trupe. Na cena, a pré-adolescente Helga (Diogo Lopes Filho), cansada de viver, recusa-se a tomar o mingau que a governanta Catarina (Lelo Filho) lhe preparou e anuncia para os pais Carlota (Mario Bezerra) e Álvaro Henrique (Talis Castro) sua decisão de ‘pifar’. Enquanto o pai quer atender o desejo da filha, a mãe quer transformar tudo num grande evento social.

‘ABAFABANCA’, além de gelo com sabor de frutas, agora é também o espetáculo que comemora os 27 anos de palco da Cia Baiana de Patifaria.



NOTAS PARA ROTEIRO
ABAFABANCA, uma delícia de comédia


Com textos adaptados de Miguel Falabella, Aninha Franco, Filinto Coelho, Luis Sérgio Ramos e da própria trupe, a Cia Baiana de Patifaria voltará à cena dia 19 de julho com ‘ABAFABANCA, uma delícia de comédia’, montagem que originalmente estreou em 1987, quando o grupo se lançou nos palcos. ABAFABANCA reúne esquetes com humor irreverente cheio de críticas ao mundo moderno.
O espetáculo fica em temporada no Teatro Isba, aos sábados e domingos às 20 horas, com direção geral de Lelo Filho e Odilon Henriques. Com o subtítulo de “uma delícia de comédia”, a montagem também apresentará a nova formação da Cia Baiana de Patifaria, que agora reúne em seu elenco, além de Lelo Filho, os atores: Diogo Lopes Filho (que já integrou a Cia Baiana em Noviças Rebeldes e A Bofetada), Mário Bezerra (Éramos Gays e Dom Quixote) e Talis Castro (Pólvora e Poesia e Clube dos H.I.E.N.A.S).

Data: NOVA TEMPORADA A PARTIR DE 19 DE JULHO DE 2014.
Horários: Sábados e Domingos, às 20h.
Local: Teatro ISBA - Av. Oceânica, 2717 - Ondina. Tel.: (71) 4009-3689. 
Ingressos: Valores da inteira: R$ 50,00. 
O FUNCIONAMENTO DA BILHETERIA É DE SEGUNDA A QUINTA DAS 14H ÀS 19H E DE SEXTA A DOMINGO, DAS 15H ÀS 20H. 
Recomendação etária: 16 anos.



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