Um soldado canadense foi baleado na manhã desta quarta-feira (22), em frente ao memorial de guerra do Canadá, em
Ottawa, e o homem que disparou foi visto correndo em direção ao
Parlamento, onde mais tiros foram disparados, de acordo com Reuters, que cita testemunhas e mídia local. Um atirador foi morto, segundo a emissora CBC, mas a informação ainda não foi confirmada por autoridades.
O parlamentar Marc
Garneau disse à BBC que há indícios de que havia mais
de um atirador envolvido no tiroteio no Parlamento. Além disso, a
polícia de Ottawa confirmou que também houve um tiroteio em um shopping
center próximo deste área da cidade.
Todos os edifícios do governo estão fechados e isolados, além de uma universidade próxima ao Parlamento. O primeiro-ministro, Stephen Harper, que estava dentro do edifício,
deixou a área em segurança. O soldado atingido foi encaminhado para o
hospital em uma ambulância.
O incidente ocorreu horas depois que Canadá elevou seu nível de risco de terrorismo de "baixo" para "médio". Há dois dias, um militante islâmico atingiu dois soldados canadenses, matando um deles, próximo a Montreal. O governo canadense não qualificou o atropelamento do suboficial Patrice Vincent, de 53 anos, como um ataque terrorista.
O Ministério da Segurança Pública do Canadá explicou em comunicado que a
decisão não responde a uma ameaça específica contra o país, mas "está
vinculada a um aumento geral de conversas de organizações radicais como o
Estado Islâmico (EI), Al Qaeda, Al Shabab e outras". Ainda segundo o comunicado, "este nível significa que a informação da
inteligência indica que um indivíduo ou grupo no Canadá ou no exterior
tem a intenção e a capacidade de cometer um ato de terrorismo".
Foto: Reprodução AFP
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